Universidades públicas brasileiras criam aplicativos para ajudar no combate ao coronavírus

Por: Elissandro Sutil

30/03/2020 - 13:03

Diversas universidades públicas brasileiras vêm se engajando em pesquisas para ajudar na prevenção e no combate ao novo coronavírus.

Para além de testes e fabricação de equipamentos de saúde, uma das áreas de desenvolvimento tem sido a criação de aplicativos e sistemas de informática que auxiliam cidadãos nesse esforço.

Um pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da Universidade de São Paulo, em São Carlos, criou o projeto CheckCorona, que através do WhatsApp disponibiliza um atendente automático inteligente que fornece informações e orienta pacientes sobre os sintomas da covid-19, realizando uma espécie de pré-triagem.

 

 

O assistente pergunta ao usuário sobre o tipo de contato, os sintomas e traz informações sobre os procedimentos necessários, como isolamento, testagem e busca por auxílio médico em unidades de saúde.

A intenção é ajudar os pacientes a saber quais medidas tomar, especialmente se devem ou não, procurar uma unidade de saúde ou um hospital. Isso porque muitas vezes as pessoas podem confundir sintomas do coronavírus com os de gripes e resfriados.

As recomendações foram baseadas nas formuladas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças. O WhatsApp foi escolhido por ser uma das redes sociais mais populares do país, contando com mais de 130 milhões de usuários.

Ele não substitui, contudo, a orientação médica ou outros canais, como os do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de saúde.

Monitoramento

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveram um aplicativo para que a pessoa saiba se teve contato com um paciente infectado.

O CovidApp auxilia notificando para que o usuário saiba se esteve ou passado perto de alguém infectado, para identificar se a pessoa deve adotar medidas, como isolamento.

 

 

Para fazer isso, o aplicativo permite que profissionais de saúde marquem os smartphones de pessoas apontando-as como infectadas ou suspeitas.

Assim, se uma pessoa tiver o aplicativo, este sinalizará quando tiver contato com o paciente infectado utilizando uma conexão por bluetooth para “ler” a marcação feita pelo profissional de saúde.

Segundo os autores do app, a diferença da solução é o fato de adotar identificadores anônimos. Assim, ela não precisa rastrear os smartphones e o trajeto que eles realizam, como é feito por outros aplicativos desenvolvidos para ajudar durante a pandemia.

Fonte: Agência Brasil

 

Foto Studio OCP

 

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