Uma das coisas que mais tem causado incômodo aos brasileiros (depois de não podermos sair de casa e encontrar os amigos) é ter que sair e passar um álcool em gel com aspecto gelatinoso, ou melequento, como algumas pessoas costumam dizer.
Pode parecer apenas impressão, mas a verdade é que este produto realmente ficou mais grudento do que antes da pandemia – algumas pessoas até ficam com certo nojo depois de passá-lo.
Mas isso tem uma explicação! E nós vamos te contar o motivo deste item de primeira necessidade estar com uma textura diferente.
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Quando a pandemia chegou ao Brasil a busca por álcool em gel cresceu drasticamente, o que fez com o produto ficasse em falta em alguns locais do país, já que uma das matérias-primas usadas em sua fabricação, também estava em falta: o carbopol.
Carbopol é o nome comercial do carbômero, substância utilizada para estabilizar emulsões e dar viscosidade a soluções. No caso do álcool em gel, o produto o deixa mais espesso, fazendo com que ele não fique grudento.
Porém, existe um protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a fabricação deste álcool sanitizante de eficácia comprovada.
Ele não é exatamente um gel, pois não possui o carbopol em sua fórmula. No entanto, oferece um custo-benefício maior do que a receita antes utilizada.
E é por isso que parte dos produtos que compramos agora vem com uma textura diferente de antes do coronavírus.
Apesar de ser gelatinoso (ou melequento), ele apresenta a mesma eficácia do álcool em gel mais espesso.
Se antes você pensava que o produto estava adulterado, agora você sabe que é apenas uma fórmula alternativa das indústrias, para que não ocorra novamente a falta deste item nos mercados.
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O já citado protocolo da OMS se encontrava apenas na versão em inglês, mas, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) já realizaram a tradução para o português.
Este guia foi elaborado especialmente para ajudar farmácias de manipulação e demais empresas produtoras de álcool em gel no país e pode ser baixado online.
Fonte: CanalTech e USP
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