Uma disputa judicial entre uma mulher e o ex-marido teve uma decisão sem precedentes. O caso aconteceu no início de agosto, nos Estados Unidos.
Rebecca Firlit estava em audiência online, quando ouviu a decisão do magistrado. De acordo com a americana, uma das primeiras coisas que o juiz perguntou foi se ela estava ou não vacinada.
Rebecca argumentou que um médico a aconselhou a não tomar a vacina contra o Coronavírus, pois no passado ela teve reações alérgicas a vacinas. De acordo com o Jornal Chicago Sun-Times, o pai da criança, Matthew Duiven, já havia se vacinado contra o vírus.
O juiz do condado de Cook, James Shapiro, tomou o que os advogados dos pais chamaram de uma decisão sem precedentes. Ele disse que a mãe não poderia ficar com seu filho de 11 anos até que recebesse uma vacina contra o Coronavírus.
Annette Fernholz, advogada de Rebecca, disse ao The Washington Post que a decisão foi um exagero.
“A questão da vacina não foi levantada em momento algum durante o processo. Portanto, foi o próprio juiz que tomou a decisão de que ela não poderia ver o filho até que seja vacinada”, disse a advogada ao canal de TV.
Rebecca e Matthew estão divorciados desde 2014, quando começaram o processo de disputa pela guarda do filho. Os documentos judiciais mostram que eles têm a custódia compartilhada da criança desde junho de 2014.
O caso gerou grande repercussão, até que nesta segunda-feira (30) foi divulgada uma nova decisão do juiz do condado de Cook, James Shapiro, em que ele reverte a ordem de custódia. O advogado de Rebecca Firlit confirmou que agora a mulher pode ver seu filho.