Mais de cinquenta dias se passaram desde que o fogo consumiu completamente a loja Coisa de Louco, no bairro Vieira, em Jaraguá do Sul.
Na manhã daquela quinta-feira, 31 de janeiro, foram necessárias apenas algumas horas para destruir o trabalho de pouco mais de um ano desde a abertura do empreendimento. Agora, a ideia é que a reabertura da loja ocorra em maio, após um trabalho minucioso.
Se o fogo não demorou para consumir todas as mercadorias e comprometer o prédio, que foi demolido depois, o trabalho do sócio-proprietário Eduardo Luís Ropelato está longe de acabar.
Sem conseguir sequer estimar até agora o valor do prejuízo, ele trabalha, em parceria com a contabilidade, para identificar e quitar os pagamentos de fornecedores. Os 12 funcionários que a loja possuía já tiveram as rescisões realizadas, afirma ele.
De acordo com Ropelato, a loja possuía mais de 400 fornecedores cadastrados e todos os dados se perderam no incêndio.
“Eu perdi todas as informações, estava tudo lá, documentos, contas a pagar, lista de fornecedores, movimento do mês, tudo. Então, para chegar em todo mundo é difícil. É um trabalho bem moroso”, salienta.
E foi justamente por perder todos os dados que ele sequer consegue estimar o valor do prejuízo.
O proprietário estima que, para conseguir colocar tudo em ordem novamente, serão necessários aproximadamente dois anos, uma vez que a loja não tinha seguro para cobrir o prejuízo, que será minimizado apenas com o passar do tempo e com a reabertura do comércio, que deve ocorrer em breve.
Solidariedade dos fornecedores
O empreendedor conta que diversos fornecedores têm se mostrado compreensivos e solícitos com a situação e esticado os prazos de pagamento até que a empresa consiga se reerguer. Além disso, após um ano de contato direto, a credibilidade gerou uma onda de solidariedade.
“Muitos deles, com os quais nós costumávamos comprar grandes quantidades, estão dispostos a colaborar, voltar a fornecer, para que a gente possa voltar a girar o capital”, diz.
Contando com a colaboração dos fornecedores, Ropelato conta que a reabertura da loja é questão de tempo e já tem uma data projetada para que a Coisa de Louco volte a funcionar: o mês de maio.
“Claro que não depende só de nós, mas gostaríamos de abrir antes do Dia das Mães”, explica. A data é considerada a segunda melhor em vendas, diz ele, e por isso seria importante estar de portas abertas para iniciar a recuperação do que o fogo destruiu em janeiro.
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