As expectativas de fim de ano para o mercado imobiliário de Santa Catarina

Foto Divulgação

Por: OCP News Jaraguá do Sul

10/09/2018 - 17:09

Pensar em investimento em longo prazo quase sempre significa colocar imóveis no assunto. É fato: investir no mercado imobiliário é algo que costuma trazer bons frutos e alta rentabilidade. Raramente a escolha reflete falhas a ponto de não valer a pena.

Isso fica ainda mais claro se levarmos em conta os números ao longo dos últimos anos. Mesmo com todas as sobras de uma grande crise econômica, o mercado imobiliário não sofreu tanto e é um dos segmentos que apresenta boas expectativas para o futuro. Em 2017 os valores passaram por períodos de estabilidade, o que não é ruim, mas também não é o melhor para investimentos.

2018, no entanto, ainda que pareça já ter acabado para quem quer fazer um investimento visando um futuro mais tranquilo, trouxe a volta da valorização dos bens imobiliários, que continuam a crescer, e Santa Catarina acompanhou os bons momentos do mercado.

Ou seja, aproveitar os poucos meses que ainda restam para adquirir um imóvel no estado, tanto para investir ou realizar o sonho da casa própria, é uma ótima opção!

Como está o mercado imobiliário em Santa Catarina?

Após uma enorme retração que durou cinco anos, o setor imobiliário no estado respira novos ares e, consequentemente, oferece boas oportunidades para quem deseja investir em imóveis.

As tendências mostradas pelo portal Agente Imóvel para a região explicitam uma queda no preço dos imóveis, que tende a ser maior ainda devido à oferta do estoque remanescente do período de retração. São juros mais baixos, melhores condições de financiamento e margem de parcelamento maior para o catarinense.

O cenário se mostra propício também para quem pretende apostar em algo que tende a aumentar nos próximos anos: a compra de imóveis em conjunto.

Com a grande oferta a preços e condições convidativas, é mais fácil unir grupos para comprar diversas unidades em construção, inclusive porque o desconto, nesses casos, pode chegar a 25% do valor do imóvel — um pacote de vantagens que dificilmente significará uma perda futura, afinal todos saem ganhando: quem vende, quem compra e quem constrói.

Busca por qualidade de vida é uma tendência

Engana-se quem pensa que hoje só se busca os melhores preços para adquirir um imóvel. A qualidade de vida é uma pauta muito presente na hora de investir e já é considerada uma tendência para os próximos anos.

Quanto a isso, no entanto, o catarinense pode ficar tranquilo! São muitos os benefícios de se viver em Santa Catarina, principalmente em cidades como Florianópolis, Balneário Camboriú, Joaçaba, Joinville e São José, que são listadas como os grandes destaques do mercado imobiliário do estado.

Em termos de qualidade de vida, o estado é vice líder no país. A capital Florianópolis carrega consigo o terceiro lugar em IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do Brasil. O número considera como indicadores a longevidade, o padrão de vida pela renda per capita e o acesso ao conhecimento.

Quem decide viver no estado também pode aproveitar vantagens nas áreas da economia e da educação:

  • Santa Catarina ocupa o sexto lugar no ranking do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, além de apresentar a menor taxa de desemprego do país, que se firmou em 6,7% no início de 2017 e caiu mais ainda em 2018, chegando a 6,5%.
  • Com o melhor Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do país — 5,1 para os anos finais do Ensino Fundamental —, o estado crava mais uma boa vantagem para quem quer viver lá com a família. É em Santa Catarina que está localizada também uma das universidades mais concorridas e conhecidas do Brasil, a UFSC (Federal de Santa Catarina).

Expectativas para os próximos anos

O esperado para o futuro é que Santa Catarina comece a se destacar em quesitos que permeiam a busca por imóveis em 2019.

Uma das mais importantes, que deve ser vista ainda no final deste ano, principalmente para os novos prédios em construção, é a mudança na estruturação geral do empreendimento. Os consumidores mudaram e acompanhá-los é necessário.

Para os comerciais, por exemplo, o ideal é aproveitar melhor o espaço, com menos salas e mais possibilidades de montagem com móveis. Isso devido ao esforço empresarial de hoje para manter vivo e frequente o conceito colaborativo totalmente sem paredes.

Os residenciais, por sua vez, tendem a ter seu espaço por unidade reduzido e compensado nas áreas comuns. O objetivo? Aumentar mais a integração entre familiares e visitas, que podem aproveitar bons momentos nos espaços oferecidos pelo condomínio.

Sobre os preços dos imóveis, o esperado é que continuem caindo, até mesmo para os empreendimentos de alto padrão, visto que precisarão ser competitivos fora da época de retração do mercado.