O dia de conscientização sobre a importância do aleitamento materno ocorreu no sábado (1º), mas todo o mês de agosto é dedicado a esta temática. O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação.
A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
Estudos comprovam que a amamentação é capaz de salvar a vida de cerca de 13% das crianças menores de 5 anos em todo o mundo. A primeira mamada deve ocorrer, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), na primeira hora de vida do bebê.
O leite materno é o único alimento que um bebê precisa nos seus seis primeiros meses de vida, pois contém proteínas e anticorpos que nutrem e protegem. Nesse tempo em que o assunto predominante é saúde e imunidade, vale lembrar a nossa primeira fonte de nutrição e proteção.
De acordo com a enfermeira obstetra, Francisca Elza Gomes Máximo da Costa, os tempos de pandemia exigem certos cuidados, mas, amamentar continua sendo um ato de amor que requer esforço e tempo.
Benefícios futuros
“Mais tarde, todo o empenho materno se refletirá em vínculos, carinho, sorrisos e saúde”, pondera. Os benefícios da amamentação são inúmeros. Para mãe, pai e bebê, a enfermeira elenca o aumento do vínculo efetivo.
Há, também, vantagens físicas para as mães como diminuição do tamanho do útero, das hemorragias pós-parto e da anemia materna. Para o bebê, verifica-se uma complementação da ação do sistema imunológico e redução da mortalidade infantil.
A enfermeira explica o que os especialistas chamam de pega correta. Mães e pais devem observar algumas características no bebê como: a boca deve englobar a maior parte da aréola da mama e o bebê deve projetar a boca com os lábios virados para fora, no estilo “peixinho”.
As bochechas do bebê devem estar cheias. Quando não ocorre a pega corretamente, explica a enfermeira, podem aparecer fissuras e deficiência no esvaziamento das mamas, provocando tensão mamária e a sensibilidade dos mamilos.
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Outro problema comum nas puérperas é o ingurgitamento mamário, que tem como principais causas o aumento na produção de leite ou dificuldade no esvaziamento das mamas, provocando febre menor que 38º durante 24 horas.
Quando as fissuras e o ingurgitamento não são tratados e o quadro evolui para um estágio mais grave há a mastite. A zona mamária fica ruborizada, quente, com tumefação e extremamente dolorida.
Entre os tratamentos necessários constam orientação dos pais para a pega correta da mama pelo bebê e esvaziamento das mamas, quando necessário. No caso de mastite, o tratamento é medicamentoso ou cirúrgico (drenagem).
Com informações da assessoria de imprensa
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