Já vestiu a camisa de um gigante do futebol brasileiro, jogou Copa do Brasil 2019 e Paulistão 2018, e tem o futebol com a cara do clube.
Durante todo mês de novembro, a diretoria do Juventus deu dicas através das redes sociais de quem seria o ‘jogador misterioso’ que estaria chegando ao Tricolor para disputa da Série A do Catarinense.
E o suspense chegou ao fim na manhã deste sábado (7). Se você apostou no lateral-direito Régis, acertou.
Em evento realizado na Unisociesc, no Jaraguá do Sul Park Shopping, o experiente jogador de 30 anos foi oficialmente apresentado como a grande contratação do Moleque Travesso para o Estadual 2020.
Revelado no Legião (DF), Régis atuou por quase 20 clubes na carreira. Entre eles, o catarinense Marcílio Dias e algumas camisas pesadas do futebol brasileiro como São Paulo, Botafogo, Bahia, Goiás, Paysandu, Ponte Preta e Guarani.
Em 2019, começou o ano no CSA e depois se transferiu para o São Bento, onde teve problemas extracampo e deixou a equipe de Sorocaba (SP) no mês de agosto.
Já no fim desta temporada, o lateral chegou a receber uma proposta de um time dos Estados Unidos, mas já estava apalavrado com o Juventus e cumpriu o acordo com o clube jaraguaense para jogar o Catarinense.
“É um grande momento poder vestir essa camisa e quero agradecer a todos pela confiança, respaldo e credibilidade que colocaram sobre sim, acreditando que eu possa de fato acrescentar dentro e fora de campo com minha experiência. A minha entrega vai ser a maior possível” destacou Régis.
Luta fora de campo
Se dentro das quatro linhas, Régis tem uma qualidade acima da média, fora de campo, o jogador não esconde sua luta diária contra as drogas e o álcool. Aos 30 anos, ele acumula alguns episódios tristes nos últimos anos que acabaram o desvalorizando no mundo da bola.
No São Paulo, por exemplo, o lateral vinha apresentado um grande desempenho pelo Tricolor, mas acabou dispensado após problemas internos ocasionados pela dependência química em 2018, mesmo ano em que foi preso por duas vezes.
Já na atual temporada, abandonou o tratamento contra o vício em álcool e cocaína quando jogava a Série B do Brasileiro pelo São Bento e teve seu contrato rescindido.
Desde então, Régis ficou no Distrito Federal, local onde a família mora e que serviu como refúgio para o jogador. Agora de volta ao futebol, ele vê a oportunidade no Moleque Travesso como um novo rumo à carreira.
“O Régis teve seus problemas e está recuperado. É uma excelente pessoa e um grande jogador, que com certeza, vai dar sua resposta em campo a muitos críticos”, destacou o presidente Cristiano Humenhuk.
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