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Você sabe como são as casas de cada geração? Veja o que não pode faltar no lar de cada faixa etária

Foto: Dielin da Silva/OCP News

Por: Elissandro Sutil

27/04/2020 - 15:04 - Atualizada em: 27/04/2020 - 15:13

Já parou para pensar que a geração a qual você pertence pode influenciar em muitas das suas escolhas? Isso vale até mesmo para a decoração e os móveis que você tem em casa.

A arquiteta e urbanista jaraguaense Greicy Kelly Radüntz Stange, estudou esse tema e descobriu que as gerações definem as casas.

 

 

Em 2019, depois de participar do curso Home Design, da Casa Vogue, ela voltou para Jaraguá do Sul fascinada pelo tema explicado pela Worth Global Style Network, a maior pesquisadora de tendências do mundo.

Depois de muito estudo, anotações, leituras e mais pesquisas, a arquiteta recebeu o convite para montar uma vitrine. “Só que pra mim, só fazer mais uma vitrine bonita, não fazia muito sentido. Então, eu quis juntar um conteúdo de qualidade e representar tudo isso”, comenta.

Foto: Dielin da Silva/OCP News

Greicy conta que em sua profissão é importante entender os hábitos do cliente para suprir as necessidades de cada pessoa; e que diferentes gerações têm costumes e rotinas variadas.

Pensando nisso, ela desenvolveu três espaços para representar as gerações Millennials (de 24 a 40 anos), X (dos 41 aos 55) e Baby Boomers (a partir de 56). Mas temos também as gerações Z (de 10 a 23 anos) e Alpha (que são os menores de 10 anos).

Vamos entender as gerações representadas nas vitrines

Millennials

Foto: Divulgação

Conforme a arquiteta, está é uma geração que prefere investir mais em experiências do que em produtos e que eles querem fazer tudo o que precisarem, a qualquer momento, dentro de casa.

Por isso, as residências precisam suprir todas essas necessidades juntas.

“O que eles buscam é um ambiente que os represente; precisam se ver em cada escolha. Então é um cliente que a gente tem que conseguir envolver nos processos e fazer com que ele se sinta realmente parte daquilo”, ressalta.

O espaço criado pela arquiteta é todo integrado: sala de estar, mesa de jantar, mini adega e espaço urban jungle.

Os móveis são todos leves, pois segundo Greicy é uma geração que irá mudar de casa com mais frequência, por isso os móveis não podem ser difíceis de carregar.

Além disso, alguns itens são multifuncionais, outro detalhe importante para os Millennials. A mesa de centro, por exemplo, pode ser usada em diversas alturas e como possui rodinhas é possível mudá-la de lugar facilmente.

Geração X

Foto: Divulgação

Greicy Kelly explica que a geração X é a que terá a maior casa, pois geralmente essas pessoas já têm filhos ou até mesmo netos e adoram reunir a família.

“Aqui tudo é mais neutro, não vai ter tanta personalidade, porque eles estão preocupados em receber todo mundo”, comenta.

Também são as pessoas que costumam comprar peças mais caras, pois são as que ganham mais dinheiro, já que estão no mercado de trabalho há mais tempo.

“Mas, por outro lado, eles são a geração que menos gasta com eles e isso é mais um reflexo de que eles estão preocupados em fazer com que os outros se sintam bem”, complementa a arquiteta.

As peças que fazem a composição da casa dessa geração costumam ser amplas, neutras e também multifuncionais, já que em um mesmo lugar terá crianças, adultos e idosos.

Baby Boomers

Foto: Divulgação

Por terem mais idade, o que os Baby Boomers geralmente buscam é segurança e aquilo que eles já conhecem. Isso se reflete também na decoração da casa, inclusive referente a onde eles irão comprar.

Conforme a jaraguaense, esta geração cresceu já pensando que precisavam casar, ter a casa, o trabalho, tudo o que deixa eles mais seguros. As peças de suas residências costumam ser de fácil leitura.

Por exemplo: poltrona confortável, objetos antigos e sofá com espuma fina e firme.

“Diferente do que eu pensava sobre essa geração, eles não querem grandes casas. Por que é difícil de manter. Eles não têm mais energia e saúde pra ficar muito tempo cuidando, limpando e organizando, então, quanto mais prático melhor”, explica Greicy.

A arquiteta contextualiza ainda, que, ao mesmo tempo, em que desejam ambientes livres, eles são um tanto quanto acumuladores, pois sempre vai ter na casa destas pessoas, objetos que remetem ao passado, como quadros com fotos, por exemplo.

Foto: Dielin da Silva/OCP News

Para ela, o maior desafio neste projeto, foi conseguir criar ambientes que representassem exatamente como seria a vida real de cada geração em cada ambiente: a multifuncionalidade para os Millennials, a união da família para a geração X e a memória afetiva para os Baby Boomers.

 

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP