A personagem mais rebelde dos quadrinhos latino-americanos chega aos 60 anos ainda provocativa. Foi nesta data, em 1964, que a primeira história dela foi publicada no periódico argentino Primera Plana.
Mafalda, do cartunista argentino Quino, tornou-se inspiração para novas gerações do seu país e do mundo. É como se a “criatura” tivesse ganhado vida própria, para além do seu “criador”, falecido em 2020.
Nestes 60 anos, Mafalda atravessou ditaduras e sempre tratou de questões pesadas com ironia e humor e, até hoje, continua a inspirar pessoas com suas críticas ao sistema e às injustiças sociais.
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Através da perspectiva crítica de uma criança de apenas seis anos, Mafalda desafiava normas estabelecidas e denunciava injustiças.
Símbolo de resistência, ela representa juventude inconformada e, ao mesmo tempo, contribui para a reflexão de temas relacionados à paz, à democracia e aos direitos humanos.
As frases ácidas e veia crítica de Mafalda estimulam debates em salas de aula, escolas de arte e quadrinhos, e a personagem também é “presença” recorrente em camisetas e bandeiras de protestos políticos, especialmente quando o assunto é a própria Argentina, onde ela “nasceu”.
Com sucesso internacional e tirinhas traduzidas para mais de 35 idiomas, agora que é uma sexagenária, Mafalda tem ainda uma promessa pela frente: a de virar animação na Netflix.
A empresa de streaming, em parceria com o estúdio Mundoloco CGI, anunciou a produção da série, mas ainda não confirmou a data do lançamento. Resta aos fãs desta pequena notável a ansiedade de aguardar a chegada dela ao streaming.
* Com informações da Agência Brasil