Você sabe por que o ouro, a prata e outros metais não são atraídos por ímãs? Embora essa possa parecer uma dúvida pueril, a resposta envolve conceitos da física e da estrutura atômica desses metais.
Alguns metais são conhecidos por serem facilmente atraídos de forma magnética, como o ferro, o níquel e o cobalto.
Eles grudam instantaneamente no ímã porque são ferromagnéticos, diferentemente do ouro e da prata, que são classificados como diamagnéticos, ou seja, em vez de serem atraídos, são repelidos por ímãs, embora a força de repulsão seja tão fraca que muitas vezes é imperceptível.
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Embora essas sejam as regras gerais para metais nobres e comuns, a platina, categorizada como metal precioso, também é atraída por ímãs. Esse diferencial a coloca na categoria de metais paramagnéticos, como o alumínio.
A diferença da platina frente aos outros metais se deve ao comportamento dos elétrons desses. O “spin” (uma propriedade quântica dos elétrons) e seus movimentos orbitais determinam como cada metal interage com campos magnéticos.
Enquanto os elétrons do ferro se organizam de forma a criar um campo magnético forte, os do ouro não apresentam essa mesma disposição.
O desafio de detectar ouro
Identificar se uma peça de ouro é verdadeira pode ser uma tarefa difícil, principalmente com as falsificações, que estão cada dia mais parecidas com algo original.
Uma maneira simples de verificar é através da magnetização: como o ouro não é atraído por ímãs, uma peça que reage a um ímã provavelmente contém outros metais, como o ferro, que são usados em joias falsificadas.
Além disso, uma inspeção visual cuidadosa pode ajudar.
Marcas e selos de pureza são frequentemente gravados em moedas e barras, com números que indicam a qualidade do ouro.
Os selos de fabricantes confiáveis também são um bom indicativo de autenticidade.