Os jogos eletrônicos têm gêneros e variedades para todos os gostos, ganhando popularidade nas últimas décadas, despertando interesse de produtoras e se tornando em uma indústria poderosa que movimenta centenas de bilhões de dólares anualmente. Seja em pistas, ringues, ou campus, as simulações de sobrevivência é um universo que geralmente se divide entre gêneros e subgêneros justamente por criar ramificações que caracterizam o jogo de uma maneira particular.
E é exatamente por isso que esses gêneros tendem a mudar para se adaptarem ao mercado atual, seja por questões gráficas, mecânicas ou de interesse por segmentos de tendências, que alguns jogos ficam menos populares ou simplesmente deixam de existir.
Por conta disso, listamos os gêneros que não são mais parte do acervo dos jogadores contemporâneos ou caíram em desuso:
Jogos de labirinto ou Maze Games
Surgindo no final da década de 70 e início da 80, a produção dos games necessariamente deveriam ser mais simples para serem compatíveis a tecnologia disponível da época e leves o suficiente para que fossem rodados, além de entreter e divertir. Apesar de ainda existir alguns resquícios desse gênero e vertentes parecidas como o puzzle, já não há a mesma relevância de mercado e eles não podem mais ser acessados na versão original de fliperama. Pac Man é parte desse meio e vêm sendo atualizado, possuindo 3 versões para quem gosta de nostalgia, mas talvez seja o único que possui a oportunidade de relançamentos.
Point-and-click
Assim como labirinto, que também é um estilo de mecânica que pode ser encontrado atualmente em alguns jogos, por serem subgênero do jogo de aventura. Apesar de não serem mais originalmente fabricados, tiveram seu auge de popularidade nos anos 90, e os point-and-click ou aponte e clique, basicamente se caracterizam por um controle do mouse ou dispositivo parecido que utilize o toque em diferentes partes da tela para movimentação do personagem e interação com o ambiente. Alguns deles são, “Monkey Island”, “Grim Fandango” e “King’s Quest”.
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Rail Shooters
Talvez seja o tipo de jogo menos conhecido, por se tratar de um subgênero dos usuais jogos de tiro. Fazendo parte dos players arcade dos anos 1980 em exemplares como o “Space Harrier”, os caminhos dos personagens são definidos de forma limitada à medida que miram nos inimigos e desviam de projéteis. Algumas produções como “Resident Evil” e “Space Dead: Extraction” estiveram envolvidas com o rail shooter, mas a baixa constância e interesse por parte das produtoras fizeram com o estilo caísse em esquecimento.
Combate Veicular
Um dos mais estranhos e incomuns dentro dos jogos de carro, por envolver diferentes tipos de automóveis que se enfrentam em combates sem personagens principais até a destruição. Contestando a lógica das mecânicas e dos funcionamentos, o gênero foi criticado inclusive pela violência excessiva, pois os veículos que eram eliminados podiam atropelar os pedestres que estivessem ambientados no jogo. O “Carmageddon”, de 1997, chegou a ser proibido no Brasil por um tempo.
Tie-in Games ou jogos de filmes
Como o nome mesmo diz, os “Tie-in Games” referem-se a jogos baseados em filmes estrelados no cinema e, apesar de ainda conseguirmos ver esses tipos de produção, as versões PS2 do início dos anos 2000 até 2010, eram estritamente refletidos no enredo das filmografias, o que não gerava novidade ou inovações, como “Ratatouille”, “Madagascar”, “Monstros S.A” e “Homem Aranha”. Hoje os subgêneros que surgiram a partir do Tie-in, são realizados de uma maneira ampla e mais flexível pelo poder de adaptação que as produtoras ganharam.
“Estar inclinado a mergulhar na imensidão é um efeito manada, e as desenvolvedoras se alimentam desse sentimento para estarem sempre produzindo cada vez mais, podendo até ressurgir com uma espécie híbrida de jogos que não são mais consumidos, apenas por competitividade e adoração dos usuários”, disse Fabricio Matos, CEO da plataforma Rei dos Coins.
Quais desses gêneros era o seu preferido durante a infância e a adolescência, caro leitor?
