Um alerta oficial foi emitido pela Prefeitura de Massaranduba esta semana para orientar professores, pais e responsáveis sobre o surgimento de diversos casos de eritema infeccioso, popularmente chamado de “doença da bochecha esbofeteada”, em crianças da rede municipal de ensino. Em Jaraguá do Sul, conforme informou a Secretaria de Educação, não há registro de casos.
Formas de contágio
O eritema infeccioso é causado pelo parvovírus humano B19 e provoca vermelhidão nas bochechas. Embora possa ser transmitido a pessoas de todas as idades e, em casos raros, provocar aborto espontâneo, sua incidência é maior em crianças e adolescentes com idades entre 5 e 15 anos. Altamente contagioso, a transmissão do vírus acontece principalmente por gotículas respiratórias, podendo ocorrer também por exposição a sangue ou derivados.
- Animais de estimação podem aumentar expectativa de vida dos tutores, apontam estudos
- Adolescentes que chegam à maioridade sem serem adotados ganham autonomia e dignidade com o Programa Novos Caminhos
Sintomas e tratamento
Além da vermelhidão nas faces, podem ocorrer febre baixa, dor de cabeça, coceira na pele, dor de garganta, sensibilidade abdominal, mal-estar e cansaço. A doença, que costuma durar entre uma e três semanas, não possui tratamento específico, por isso o recomendado é boa hidratação, repouso, uso de medicamentos prescritos e isolamento temporário para evitar a proliferação do vírus.
No comunicado, a prefeitura ressalta que nem todas as pessoas expostas ao vírus apresentam sintomas e reforça a importância dos cuidados para evitar o avanço da doença entre os alunos, pedindo atenção de pais e responsáveis para que, diante de qualquer sintoma ou em caso de dúvidas, procurem a unidade de saúde mais próxima.