Animais de estimação podem aumentar expectativa de vida dos tutores, apontam estudos

Um estudo publicado pela American Heart Association revelou que donos de cães, por exemplo, apresentam menor risco de morte por doenças cardiovasculares. A explicação está no estilo de vida mais ativo, já que passeios frequentes ajudam a manter a forma e reduzir o estresse. Além disso, a companhia constante e o vínculo afetivo com o animal promovem a liberação de hormônios como a ocitocina, associados ao bem-estar e à redução da ansiedade.

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A médica geriatra e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Dra. Helena Mota, reforça esse ponto: “Animais de estimação ajudam a combater a solidão e a depressão, especialmente entre idosos. A rotina de cuidados com o pet cria um senso de responsabilidade e propósito, o que pode fazer diferença significativa na saúde mental e, consequentemente, na longevidade.”

Além dos efeitos emocionais, estudos também apontam benefícios imunológicos. Crianças que crescem em lares com animais tendem a desenvolver menos alergias e têm sistemas imunológicos mais resistentes. Para adultos, a convivência diária com pets estimula a empatia, diminui os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e até contribui para a regulação da pressão arterial.

Diante dessas evidências, especialistas recomendam que, quando possível, a adoção de um animal de estimação seja considerada como parte de um estilo de vida saudável. No entanto, eles alertam que a decisão deve ser consciente e responsável. “Adotar um pet é assumir um compromisso afetivo e prático. Mas, com os devidos cuidados, essa relação é capaz de transformar – e até prolongar – vidas”, conclui a Dra. Helena.

*Com informações da revista Viver Bem