Com o início da obra de alargamento da faixa de areia em Balneário Camboriú, que começou a trazer areia para a orla no dia 22 de agosto, muitas discussões surgiram na internet por conta do tamanho, motivo e impacto da obra.
Conhecida por ser a “Dubai Brasileira”, a obra na cidade causou muita repercussão da imprensa nacional e gerou diversos debates e especulações de que o alargamento estaria sendo feito pela falta de sol na areia da praia, por conta dos altos prédios que foram construídos à beira mar.
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Foto Felipe Rocha
Apesar dessa versão ganhar corpo nos círculos de debate e nas redes sociais, o prefeito Fabrício Olibeira disse que as obras estão sendo feitas para preservar o meio ambiente e aumentar a área de lazer dos turistas e moradores, além de fortalecer a economia.
“É uma obra de proteção ambiental que vai permitir, além da proteção da orla contra o avanço das marés, a criação de espaços privilegiados para os moradores e os visitantes. Espaços ao ar livre para esporte, lazer, uma nova ciclovia, paisagismo diferenciado, enfim, equipamentos que, no projeto de reurbanização que está sendo feito, vão transformar e renovar a Praia Central, o principal cartão-postal de Balneário Camboriú”, disse Fabrício.
De acordo com Maria Heloísa Furtado Lenzi, secretária de Meio Ambiente de Balneário Camboriú, ainda será possível resgatar a vegetação de restinga, que é característica das praias.
“Essa obra está diretamente relacionada com o aumento do nível do mar, com o aumento da quantidade de ressacas que vem acontecendo. Está relacionada com a proteção costeira. O que você está fazendo ali é protegendo a infraestrutura”, explicou Maria, em entrevista ao G1.