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Ser feliz: o que isso realmente significa?

Por: Dr. Hugo Martins de Oliveira

03/03/2025 - 10:03 - Atualizada em: 03/03/2025 - 10:57

A busca pela felicidade é uma constante na vida de todos nós. E o que realmente significa ser feliz? Muitas vezes, associamos a felicidade a conquistas externas, e a verdadeira felicidade nasce de dentro para fora.

O conceito de felicidade

Ser feliz significa encontrar prazer e propósito na vida sem prejudicar ninguém. As escolhas que fazemos diariamente impactam diretamente nossa sensação de bem-estar. Não devemos entrar em nenhum relacionamento – seja amoroso, familiar, profissional ou social – na tentativa de encontrar a felicidade.

Devemos ir porque já somos felizes.

Quando iniciamos uma nova fase sem antes termos conquistado a felicidade na etapa anterior, acabamos presos ao passado. A “nostalgia” da infelicidade anterior pode impedir a legitimidade da nova fase, impedindo o progresso no seu próximo nivel.

Os três pilares da felicidade

  1. Ter prazer – Encontrar prazer nas atividades diárias, seja ao acordar, dormir, descansar ou trabalhar. Quando não sentimos prazer naquilo que fazemos, tendemos a buscar compensação em outras áreas, muitas vezes desenvolvendo hábitos tóxicos, comida, bebida, cigarro, drogas, sedentarismo, excesso de exercício, nos extremos… No entanto, não podemos simplesmente eliminar hábitos ruins, precisamos substituí-los por hábitos saudáveis.
  2. Viver de forma simples, com resultados impactantes – Preparar-se para viver os melhores dias da sua vida significa estar alinhado com aquilo que faz sentido para você.
  3. Enxergar prazer na tarefa ou no resultado – Podemos encontrar prazer na ação presente (tarefa) ou na projeção futura (resultado). No entanto, nossa motivação depende da nossa identidade ( quem você é de forma original) e de como encaramos os desafios do dia a dia.

 

A dificuldade de manter-se motivado

Nem todas as tarefas diárias serão prazerosas, e isso é normal. Algumas atividades exigem esforço e sacrifício, e são fundamentais para o nosso crescimento. O problema surge quando passamos grande parte do tempo em tarefas que não gostamos, sem enxergar propósito nelas. Isso pode levar à fadiga, transtornos emocionais leves a severos e à falta de motivação.

Desde a infância, somos ensinados a fazer certas coisas pelo medo das consequências negativas, colocando terror em nossa ação, “obrigação de fazer algo sem entender o porque”, o que pode gerar um comportamento de rebeldia na vida adulta. Em vez de focar nos riscos de não realizar uma atividade, devemos mostrar o benefício e o impacto positivo que ela trará no futuro.

O papel da vida profissional na felicidade

Se passamos, em média, 8 horas dormindo, 8 horas trabalhando e 8 horas em outras atividades, então o trabalho ocupa uma parte significativa de nossa vida. Logo, não é possível ser verdadeiramente feliz se não tivermos realização profissional.

Muitas pessoas não encontram felicidade na carreira porque estão motivadas apenas pelo salário. Esse ciclo gera insatisfação, pois a motivação financeira é temporária. Quem não é feliz no que faz acaba buscando compensações externas, “consumismo”, muitas vezes consumindo bens materiais para preencher o vazio emocional.

A verdadeira realização profissional vem da vocação. Apenas minoria das pessoas se dizem felizes no trabalho. A maioria vivem esperando pelo salário para sentir alívio momentâneo. A felicidade profissional deve ser construída com propósito e vocação, dedicação, pois ser fiel no pouco prepara o caminho para algo maior, próximo nível.

Você tem coragem de ser feliz?

Ser feliz não é uma condição utópica ou inatingível. Trata-se de encontrar prazer nas tarefas ou nos resultados e alinhar nossas escolhas com um propósito maior, sabendo quem você é. Quando construímos felicidade em cada fase da vida, abrimos espaço para novas conquistas sem carregar o peso do passado, e caminhar com a leveza de um mundo de boas possibilidades para o futuro com muitas realizações.

E você, tem encontrado prazer na caminhada ou está apenas esperando pelo resultado?

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Sou o Dr. Hugo Oliveira, médico, mentor, treinador e palestrante na área de desenvolvimento humano e transformação pessoal, com uma missão clara: transformar vidas. Combino minha formação em medicina com um foco intenso em liderança emocional, mentalidade de sucesso e crescimento pessoal. Minhas experiências pessoais, familiares e profissionais – incluindo a superação de um câncer aos 14 anos e uma carreira pautada pela excelência médica – me impulsionam a ajudar pessoas a desenvolverem uma vida equilibrada, em busca de identidade, propósito e realização em suas jornadas.

Fundei o Instituto do Câncer Oliveira, em Joinville-SC (@institutooliveirasc), para oferecer apoio a famílias de crianças com câncer, em uma missão que também reflete meu compromisso com os princípios e valores cristãos e com a espiritualidade.

Meu trabalho envolve palestras, programas de mentoria e imersões voltadas à transformação de vida, com ênfase em ressignificação, mentalidade abundante, gestão emocional, mudança de comportamento e a construção de um legado sólido nos âmbitos pessoal, familiar e profissional, sempre respeitando a integridade de cada ser humano.

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