É bem verdade que o Brasil ainda não tenha compensado as perdas acentuadas decorrentes da intensa crise de 2015 e 2016, além da pandemia de 2020-2022. E um dos indicadores relevantes que indicam a situação da economia é a geração de emprego, ou taxa de desemprego.
Embora as perspectivas ainda se mostrem nebulosas, a nova ordem é remar para frente, independentemente das adversidades, com mais foco e mais produtividade em tudo. A radiografia do momento, apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra um recuo de 0,3% na taxa de desemprego, no trimestre encerrado em maio de 2023.
Notadamente, os setores de Serviços, Construção Civil e Agro, têm puxado a geração de empregos. Entretanto, nem tudo que reluz é ouro. É preciso medir, também, a qualidade desse número positivo. Por vezes, um aumento de ofertas de vagas, pode se justificar pela redução do salário médio.
De qualquer forma, se a política monetária imprimir uma redução gradativa da taxa de juros, prevista a partir de agosto, possivelmente, outros setores da economia também serão beneficiados, já que juros altos inibe investimentos numa das principais forças, que é a indústria, afetando, por decorrência, toda cadeia produtiva e o consumo.
Por fim, se a essas variáveis, se conjugar a concretização de uma apropriada e justa Reforma Tributária, então, teremos as condições para uma efetiva e sustentável retomada do crescimento e desenvolvimento.