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Ponte Estaiada da Contemplação segue, mas, como imaginação

Por: Editorial

24/03/2023 - 06:03 - Atualizada em: 24/03/2023 - 07:50

 

Não há dúvidas de que, preservar a história é uma forma de entender o presente. Mas, reconstruí-la, é uma forma de revivê-la. É o que se pretende fazer, em nossa cidade, partindo-se de uma solitária pilastra centenária no meio do nosso rio, que virou projeto arquitetônico há cerca de quatro anos.

A intenção era fazer com que a antiga ponte com cobertura, no Centro de Jaraguá do Sul, resplandecesse com o mesmo significado e dinamismo de outrora, mas adaptada à nova e atual Jaraguá.

A concretização da genial ideia, era fazer brotar da velha e solitária pilastra, novas passagens, caminhos, encontros, sonhos e contemplação. A solitária pilastra, hoje tombada como patrimônio histórico, permitiria que a cidade redirecionasse seu olhar para o rio.

Então, dos olhares contemplativos, adviriam cenas históricas da colonização, lá dos idos anos 1910, quando a população de Jaraguá do Sul se obrigava a atravessar o rio Itapocu de balsa, como forma de escoar a produção agrícola, para impulsionar o desenvolvimento.

Dos tempos em que a primitiva, pequena e frágil ponte arrastada por uma enchente de 1911, fez surgir a ponte viabilizada por Abdon Batista, da qual herdamos a velha pilastra.

Entretanto, a expectativa de se atravessar essa nova ponte, parece cada vez mais distante, por conta dos entraves burocráticos e legais de toda ordem. Por ora, a Ponte Estaiada da Contemplação que se transformou em passarela de indefinição, seguirá na nossa imaginação.

 

 

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