Muitos tutores procuram o veterinário preocupados com sintomas físicos evidentes, como vômitos, diarreia ou dor. Mas mudanças sutis de comportamento também são sinais importantes de que algo não vai bem com a saúde do pet.
Apatia, irritabilidade, agressividade repentina, isolamento, alteração no apetite, vocalização excessiva ou até aquele pet que “não desgrudava” e passa a evitar contato podem indicar dor, desconforto ou doença. Cães e gatos não conseguem verbalizar o que sentem — eles se comunicam por atitudes.
Em gatos, por exemplo, a dor costuma ser silenciosa. Muitas vezes, o único sinal é parar de brincar, dormir mais do que o habitual ou deixar de usar a caixa de areia corretamente. Já em cães, alterações de comportamento podem estar associadas a problemas ortopédicos, doenças hormonais, dores crônicas, quadros neurológicos ou até dermatológicos.
Coceiras intensas, lambedura excessiva e feridas na pele não afetam apenas o corpo, mas também o bem-estar emocional do animal. A dor e o incômodo constantes alteram o humor e a qualidade de vida, tornando o pet mais estressado e intolerante.
Outro ponto importante é o envelhecimento. Pets idosos podem apresentar mudanças comportamentais relacionadas à dor crônica, perda de visão ou audição, além de alterações cognitivas. O acompanhamento veterinário regular permite identificar essas mudanças precocemente e oferecer conforto, tratamento e longevidade com qualidade.
Por isso, observar o comportamento do seu pet no dia a dia é um ato de amor. Qualquer mudança persistente merece atenção e avaliação profissional. Muitas vezes, o que parece “manha”, “teimosia” ou “idade” é, na verdade, um pedido silencioso de ajuda.
Cuidar da saúde do pet vai muito além de tratar doenças: é garantir bem-estar físico, emocional e uma vida mais feliz ao lado de quem ele ama.
Fique atento. O corpo fala — e o comportamento também.
Seu pet agradece. 🐾
