Quando se pensa em perfeccionismo, normalmente você lembra de figuras como aquele aluno nota 10, ou um profissional de alto desempenho, ou alguém que mantém todos os cantos da casa incrivelmente limpos.
Nas entrevistas de emprego, normalmente o perfeccionismo é considerado uma característica positiva, mas ele pode ter também o seu lado ruim.
Quando sua mania de perfeição começa a atrapalhar sua vida e seus relacionamentos, você pode ser vítima de ansiedade, depressão e outros problemas da saúde mental.
Faça um teste e veja se você se identifica:
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Veja se você está sendo inflexível, rígido do tipo “Se não for para fazer do meu jeito, melhor não fazer”.
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Se você vive achando que “deveria” fazer algo para ser melhor.
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Se você não consegue delegar tarefas para os outros porque acha que só você consegue fazer bem feito.
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Se o seu relacionamento com a família, colegas e amigos também é prejudicado por sua mania de perfeição.
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Se você determina metas com padrão muito elevado, e não se contenta com pequenos avanços.
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Você tem uma autocrítica impiedosa sempre focada nos seus erros e imperfeições.
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Você não consegue tirar projetos do papel ou demora muito para fazê-lo, já que está sempre pensando nos mínimos detalhes.
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Você tem ficado ansioso e/ou desanimado por situações como as citadas anteriormente.
Na neuropsicologia, se distinguem o perfeccionismo “adaptativo”, com efeitos positivos na vida da pessoa que sai da zona de conforto para buscar a evolução, e o “mal adaptativo”, que leva a pessoa a focar no erro, já que considera que não deveria errar.
É um padrão nocivo focar demais nos erros e só aceitar a “nota 10″, sem reconhecer pequenos avanços.
No mercado de trabalho, bem como nos esportes, o perfeccionismo pode ser benéfico, mas se você sente que o seu cotidiano é afetado de forma negativa por sua vontade de fazer tudo com perfeição, tente modificar seu comportamento
Em nome de sua saúde, lembre-se: ninguém é perfeito.