O que você precisa para ficar de pé?

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Dr. Hugo Martins de Oliveira

24/05/2024 - 09:05 - Atualizada em: 24/05/2024 - 10:00

Uma boa sacudida!

Nas últimas semanas, mergulhei profundamente na jornada do cliente, buscando entender seu percurso e identificar oportunidades de melhoria. Essa conversa me permitiu confiar em lições valiosas que me desafiaram a sair da minha zona de conforto e adotar uma postura mais proativa.

Como palestrante e mentor, compreendo a importância da escuta ativa e da vivência para orientar de forma assertiva. Calçar os sapatos do cliente me proporcionou uma visão ampliada, destacando a necessidade de experienciar para compreender verdadeiramente. Este é o diferencial para sermos assertivos ao direcionar, não nos baseando em suposições.

Deslocar-me foi uma sacudida que me colocou de pé com uma visão mais ampla, saindo do meu ponto estagnado e cristalizado. Perguntas simples e complexas são os melhores confrontos que abrem o caminho. São questionamentos que eu já me fiz e que meus mentorados frequentemente fazem:

  • Quem sou eu?
  • O que eu apagaria do meu passado?
  • Você tem vergonha?
  • Como quero viver?
  • Qual é o meu propósito?
  • Qual é o meu plano de vida, família e carreira?
  • O que é prioridade?

Esses questionamentos surgem da minha experiência com a terminalidade de crianças, jovens e adultos ao longo da minha carreira, o que me faz refletir sobre o que temos de mais valiosos: o tempo e seus limites. Ao sair do trabalho e olhar para a vida, deparamo-nos com o reflexo do tempo. Valorizar cada momento e direcionar nossa energia para o que realmente importa é essencial, pois a vida é nossa.

A empatia é importante, assim como voltar para a sua própria cadeira. Não troque sua vida para viver a vida de outra pessoa. Em um mundo acelerado, quem consegue desacelerar vê o cenário de outra ótica. Será que somos realmente livres ou estamos aprisionados em nossas vidas?

É preciso entender que nossa vida é dinâmica e que é nossa responsabilidade gerenciá-la seguindo as tendências da sociedade e nossos valores pessoais. O choque de realidade pode ser necessário para que possamos empreender de forma significativa. Na jornada do empreendedorismo, liberdade não é apenas trabalhar quando queremos, mas sim atender às demandas dos clientes e cultivar relacionamentos enriquecedores em valores.

A diferença entre um comprador e um cliente é significativa. O cliente busca uma conexão além do produto. Vender não é apenas entregar um produto, mas nutrir relacionamentos e trocar valores que enriquecem ambas as partes. Superar estigmas e considerar nossas habilidades é fundamental para oferecer soluções valiosas aos clientes.

Estudar sua própria história e identificar pontos fortes é o primeiro passo para oferecer uma solução inovadora aos clientes. Construir um negócio bem-sucedido envolve cultivar relacionamentos saudáveis ​​e ser confiáveis. Estabeleça sua identidade e propósito, proponha negócios e domine a arte da venda para se tornar imparável.

Entenda que o caminho para o sucesso não é fácil. Haverá obstáculos e pessoas tentando desviá-lo do seu curso. É impossível crescer sem fazer inimigos no mundo real. Enfrentar desafios é uma oportunidade de aprendizado e crescimento. A vida é uma jornada de descobertas, e cabe a você usar essas experiências para se tornar mais forte e valoroso.

Ocupe seu espaço, navegue com segurança e confiança. Seja o pioneiro que abre caminho para os outros. Você é o piloto da sua própria vida e é sua responsabilidade que conduzi-la ao sucesso. Aprenda a se apresentar, gerar curiosidade e compartilhar seu valor com o mundo.

Não tenha medo de errar. Seja receptivo às críticas construtivas e esteja aberto a novas formas de fazer as coisas. O erro é parte do processo; o importante é não insistir nos mesmos erros, mas aprender e seguir em frente.

A jornada do cliente me ensinou lições valiosas e oportunidades de ser melhor. Esta melhoria me deu uma visão mais ampla e uma postura mais proativa. Devemos assumir o controle de nossas vidas e navegar como pilotos, não como passageiros. Esperar pelos outros é estar na dependência da vontade de alguém. precisamos entrar em ação.

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