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O fenômeno do candidato Padre Kelmon – Os Pitacos do Barão do Itapocu

Por: Barão do Itapocu

01/10/2022 - 05:10 - Atualizada em: 30/09/2022 - 16:36

FUMAÇAS DE CAMPANHA

Nos moldes de um incêndio que se apaga, a campanha eleitoral de 2022 está deixando leves sinais de fumaça e do mesmo modo como terminam os rescaldos.
Tudo apagado e com pequenos tufos de cinza no local do incêndio.
Ocorreram princípios na campanha federal e estadual.
Pior: as coisas descambaram para questões pessoais, particulares, privadas e que não dizem respeito a ninguém.
A justificativa é que: a política transforma a pessoa em “pública” e dai por diante, os adversários consideram tudo.
Na minha avaliação e a idade me permite (embora aceite discordâncias), soa como abrir a maçaneta da porta sem tocar a campainha em casa de conhecido.
Ainda que seja a casa de um amigo (não é o caso de campanha eleitoral), o constrangimento será inevitável.
Para a política e muitos pensam da mesma maneira, atacar e assacar a vida do adversário, também vale para ganhar o voto.

VALE A ANALOGIA SOBRE PUBLICIDADE

Os tempos eram outros, o faroeste era quase um patrimônio.
O ano era 1836 e surgiu o revólver de 6 tiros de invenção de Samuel Colt.
Para vender o seu produto, apesar de ser novidade, a peça publicitária estampava o modelo e dizia:
“Deus fez os homens diferentes; Sam Colt tornou-os iguais”.
A força da publicidade está no final da frase: a sensação de poder, a igualdade entre todos.
Vivemos isso no último debate eleitoral na noite de quinta-feira que passou e que foi promovido pela Rede Globo.
Um tal Padre Kelmon (Kelmon Luis Da Silva Souza), ilustre desconhecido, membro da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. Nela, a entidade diz que é reconhecida pelo governo daquele país e se refere a Kelmon como “um dos membros mais ilustres” das missões. A instituição ainda declara que Kelmon é tido pela Santa Igreja Ortodoxa como “pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil”.
Pois, o Padre Kelmon surgiu como um Colt de 6 tiros na reta final de campanha, buscando tornar “todos iguais”.

PICO DE BUSCAS

Ninguém foi mais procurado pelos aplicativos de buscas na rede mundial de computadores. O padre está em alta e desafiou candidatos/jornalistas para que aprendam mais sobre catequese, denominações religiosas, ou seja, chamou todos de neófitos e os trechos da sua participação foram recortados, inundando a internet.
Os chamados “memes”, explodiram.
Vão de “Último Caçador de Bruxas à Exorcista”.
Se transformou na sensação das redes sociais e provocou o sentimento de “também posso” no povo brasileiro.

INVENCIONICE

A internet que é a ferramenta do amanhã (até não surgir quem a substitua) virou uma espécie de “restabelecimento de verdades” em temas da política.
Até porque e como sempre aconteceu, os políticos falavam em números sem contestações.
Hoje em dia, a conversa é outra! A checagem acontece no mesmo minuto.
Bastou Simonet Tebet (MDB) falar sobre árvores derrubadas na Amazônia com números absurdos e falsos (3 árvores a cada minuto) e a sexta-feira amanheceu inundada de deboches (memes) com cálculos sobre a duração da floresta.
Alguns dizem que “até o final de semana, a Amazônia teria sumido”.
Outros deram o prazo até dezembro.
A internet está ensinando para os políticos!
Os 83% de brasileiros com acesso à ferramenta, também.
Passou o tempo da mentira impune.

PARA CONSTAR

Campanha eleitoral possui um item fundamental e indispensável: COMUNICAÇÃO!
A comunicação eficiente será determinante nos resultados.
Quem se achou o suprassumo e dispensou os valiosos serviços de profissionais experientes, a vida vai ensinar, ou melhor, o resultado.
Quem foi buscar o conhecimento de quem está habituada na lida, a noite será de sono mais tranquilo, apesar da expectativa.
Querendo ou não: em tudo há aprendizado!

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