Para combater a pirataria, considerada um dos maiores desafios da indústria têxtil, a Marisol tem apostado na tecnologia.
Desde 2019, o departamento jurídico da empresa tem empregado recursos de inteligência artificial, que ajudam a mapear anúncios de produtos falsos em grande escala em marketplaces e redes sociais.
Depois, as denúncias são encaminhadas às plataformas e os perfis são removidos em até 24 horas. As informações são da Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios.
A empresa investe cerca de R$ 200 mil por ano para rastrear e apreender produtos falsificados, uma média de R$ 15 mil a R$ 18 mil por mês.
Além disso, O departamento jurídico da empresa elaborou um guia de identificação de produtos piratas, com detalhes de padronização das marcas.
As peças falsificadas da Marisol são vendidas em lojas físicas e com a digitalização e a pandemia, migraram em peso para o e-commerce em 2020.
Desde outubro de 2019, a empresa conseguiu excluir 6.749 posts e/ou anúncios de produtos falsos das marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre, de mais de mil perfis de vedendores irregulares em redes sociais.
A produção anual nas fábricas da Marisol passa de 15 milhões de peças de roupa e 500 mil pares de calçados.
Entre o segundo semestre de 2019 e janeiro deste ano, foram cinco operações de apreensão de produtos falsificados da rede foram realizadas em São Paulo e em Jaraguá do Sul, com apreensão de cerca de 56 mil peças.
A maior operação aconteceu no último mês de dezembro, com 46,7 mil produtos e insumos falsos das duas marcas da Marisol apreendidos, envolvendo uma fábrica clandestina, localizada na capital paulista, com capacidade para produzir até cinco mil unidades por semana.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), entre 35% e 40% de todo o volume comercializado no setor sofra algum tipo de incorreção no processo entre a fabricação e a distribuição.
A Marisol estima perder cerca de R$ 4 milhões por ano com produtos piratas.
Crédito simplificado
O governo federal editou uma medida provisória que suspende até 30 de junho de 2021 uma série de exigências previstas em lei para contratação de operações de crédito com instituições financeiras e privadas.
Segundo Palácio do Planalto, o objetivo é simplificar e agilizar os processos de análise e liberação de créditos a empresas e pessoas físicas que ainda estão com dificuldades devido aos impactos econômicos produzidos pela pandemia da covid-19.
O texto não prevê liberação de recursos.
Piangers no Sebrae
Realizando palestras que envolvem criatividade e humor corporativo, com centenas de apresentações e mais de 500 entrevistas com profissionais de cinco países diferentes, Marcos Piangers é o nome de sucesso confirmado para o evento gratuito do Sebrae/SC, exclusivo para empresários e sua equipe, que será realizado no dia 23 de fevereiro, às 19h30.
O especialista em novas tecnologias apresenta a palestra “O futuro do trabalho e as tendências para o empreendedorismo”, e fala sobre como o trabalho está mudando, desconstrói mitos sobre motivação e revela o que realmente inspira equipes nos tempos de crise.
Audi suspende atividades
Mais uma montadora anunciou o fechamento de suas linhas de montagem no Brasil. Depois de Mercedes e Ford, em janeiro, agora a Audi anunciou que vai interromper a fabricação no Brasil, segundo a revista Auto Esporte e uma nota da empresa.
Segundo a montadora alemã, não se trata de um encerramento “em definitivo” da produção, mas uma suspensão.
A empresa, juntamente com a Merces e a BMW, espera o pagamento de R$ 289 milhões em créditos de IPI do programa Inovar-Auto (2012-2017), que não foram devolvidos de forma integral.
Execução provisória
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que promove a execução provisória do Orçamento do governo federal, já que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021 ainda não foi analisado pelo Congresso Nacional.
De acordo com a Presidência, a medida assegura os créditos extraordinários abertos no ano passado para aquisição de vacinas contra a covid-19, entre outros que foram reabertos em 2021.
O decreto de execução foi necessário para que não haja a paralisação da máquina pública. Enviado em agosto de 2020, o PLOA deve ser aprovado e sancionado até março deste ano.
Condenação
O empresário Eike Batista foi condenado pela 3a Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro a uma pena de 11 anos e 8 meses de prisão por crimes contra o mercado de capitais.
A juíza Rosália Monteiro Figueira condenou-o ainda a pagar uma multa de R$ 871 milhões pelos crimes de insider trading (uso de informação privilegiada) e de manipulação de mercado.
Eike foi denunciado em 2014 sob a acusação de ter lucrado com a venda de ações de sua empresa OGX, através da ocultação, ao mercado, de informações negativas sobre a companhia.