O termo lifelong learning vem sendo cada vez mais mencionado no cotidiano da sociedade, porém, fica a pergunta: você sabe do que se trata?
Lifelong learning é o que chamamos de aprendizado ao longo de toda a vida, ou seja, continuar aprendendo indefinidamente, sem uma idade específica ou tipo de aprendizado específico.
Reflita comigo, considerando as mudanças cada vez mais aceleradas na ciência, tecnologia, inovação e na vida social, será que os conhecimentos, habilidades e atitudes desenvolvidos há muito tempo, ainda continuam válidos no contexto atual?
Talvez alguns sim, quem sabe, mas, outros não. Pensando nisso, independente da idade em que você se encontra, voltar a estudar é sempre uma boa ideia, afinal, desenvolver novos conhecimentos ou atualizar conceitos aprendidos há algum tempo pode sim, ser considerado uma necessidade.
Busque na sua memória quantas pessoas você conhece que voltaram a estudar depois de muitos anos. Imagino que você, assim como eu, conheça várias pessoas que depois dos 40, 50 ou 60 anos resolveram abrir novos horizontes. As motivações podem iniciar com a tal “necessidade”, que citei antes, mas também podem ser as mais diversas. Podem estar associadas à realização de um sonho, desejo de pivotar de carreira, iniciar um empreendimento ou até, aprender pelo simples prazer de encontrar respostas para os questionamentos mais fundamentais da vida.
Nesse sentido, o espaço de uma instituição e ensino superior é um terreno fértil e de incontáveis possibilidades. Ciências humanas, sociais aplicadas, engenharias, exatas, tecnológicas, biológicas, saúde e tantas outras áreas do saber estão na maioria das vezes a um pequeno passo de distância, chamado de atitude.
Neste artigo quero reconhecer aqueles que acreditam que sonhos não envelhecem, que sentem prazer em aprender e desvendar novos caminhos, a despeito da idade. A feliz condição de longevidade aumentada que experienciamos nas últimas décadas, cria uma necessidade ainda maior de nos mantermos ativos e atualizados. Posso afirmar que para além do saber, novas conexões e experiências diárias fazem parte da vida universitária, gerando uma riqueza inestimável para quem a vive.
Veja esses números que me alegram e faço questão de compartilhar: o último Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), mostra que em 2021, nada menos que 599 mil pessoas acima dos 40 anos foram matriculadas no ensino superior. O número representa um aumento de 171,1% nos últimos dez anos, entre 2012 e 2021.
Aqui, na Católica SC, temos belos exemplos de pessoas que ingressaram em um curso depois dos 40, 50 ou 60 anos e que se superaram, se destacaram, se encontraram, e viram a vida ser muito mais do que aquilo que já tinham vivido, quando se propuseram a experimentar o inédito. Ressalto ainda que as conexões entre diferentes gerações em sala oportunizam uma valorosa troca de aprendizados e experiências.
Seja para finalizar os estudos, começar uma nova carreira, para aperfeiçoar aquilo que já se sabe, ou para se realizar pessoalmente, o ambiente acadêmico sempre é enriquecedor.
Para finalizar, digo que você também pode viver esse espaço de conhecimento, evolução e crescimento, basta decidir e agir. Que tal começar hoje?
