Inovação e Mudanças Climáticas: como as empresas podem mitigar os seus riscos

Foto: divulgação

Por: Coluna Novale

05/06/2024 - 14:06 - Atualizada em: 05/06/2024 - 16:06

por Fernando Cesar Cuzinksy
Sócio da Climoo Consultoria em Sustentabilidade
Empresa incubada no Novale Hub

Num cenário onde as regulamentações estão cada vez mais rígidas e o mercado mais consciente em relação aos aspectos do ESG (ambiental, social e governança), principalmente sobre as mudanças climáticas, as empresas enfrentam desafios únicos que podem moldar seu futuro. As mudanças climáticas não são apenas uma questão de responsabilidade corporativa, mas também um fator crucial no panorama competitivo global e local.

As consequências do aquecimento global já são evidenciadas há décadas, porém nos últimos dois anos o tema tem ganhado relevância no mundo dos negócios devido aos impactos econômicos, pressão regulatória, mudanças no perfil de consumo, entre outros. Fundos de investimentos, instituições financeiras, governos e cadeias de valores começaram a cobrar um posicionamento proativo das empresas sobre os riscos e oportunidades relacionados a temática.

No Brasil, observamos um recente avanço em termos de regulações estaduais e no mercado de capitais. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi a primeira reguladora de mercado do mundo a adotar as normas contábeis (IFRS S1 e S2) relacionadas às mudanças climáticas e sustentabilidade para empresas listadas e fundos de pensão. Adicionalmente, as empresas brasileiras precisam ficar atentas a cumprir com exigências de seus clientes e com eminência da criação do mercado regulado de carbono.

Outro ponto de atenção é a implementação da lei da União Europeia que regula a entrada de produtos em seus mercados com base nos padrões de emissão de gases do efeito estufa (GEE), o CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira). Essa lei aplica-se a todas as empresas do mundo que exportam ou desejam exportar para a Europa, especialmente as do setor de aço e ferro, alumínio e fertilizantes.

Outros riscos climáticos negligenciados pela maioria das empresas são os riscos físicos, ou seja, desastres naturais como inundações, tempestades e secas, exacerbados pelas mudanças climáticas, podem interromper as cadeias de suprimentos e afetar a infraestrutura física das empresas.

Diante desse cenário, é imperativo que as empresas não apenas criem estratégias e ações para mitigar esses riscos, mas também aproveitem as oportunidades emergentes. Para começar, sugerimos que a empresa elabore o inventário de emissões de GEE, estabeleça metas de redução das emissões e crie um plano de descarbonização e divulgação. Essas ações irão fomentar o planejamento estratégico da empresa e será um vetor de inovação em produtos e serviços, melhorias na eficiência energética e o desenvolvimento de cadeias de suprimentos sustentáveis.

Aqui na Climoo, nós estamos focados em ajudar sua empresa a ser referência nos temas de mudanças climáticas e também a cumprir com as exigências internacionais. Entregamos isso por meio de soluções que envolvem tecnologia e consultoria. Nossos serviços abrangem o inventário de emissões de GEE, definições de metas climáticas, elaboração dos planos de descarbonização, análise de riscos financeiro-climáticos, avaliação da pegada de carbono de produtos e serviços, entre outros. Com uma equipe de uma década de experiência, nós temos ajudado empresas brasileiras líderes em seus setores e somos a consultoria que mais aprova metas climáticas de empresas no Science Based Targets initiative (SBTi), no Brasil. Para saber mais acesse www.climoo.com.br.

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