Um problema que incomoda muitas mulheres é a Incontinência Urinária.
A perda de urina involuntária pode repercutir na higiene, na qualidade de vida, e levar a mulher a reduzir sua vida social, suas atividades físicas e até causar o seu isolamento
Muitas mulheres não relatam sua incontinência urinária aos médicos, por vergonha ou por acharem que é um problema normal.
Calcula-se que 11 a 23% das mulheres adultas tenham incontinência. Com o envelhecimento, esse percentual aumenta para 20 a 35% das mulheres entre 50 e 75 anos, e para 25 a 50% nas mulheres com mais de 75 anos.
A doença pode ser:
- Incontinência Urinária de Esforço – Ocorre ao tossir, espirrar, carregar peso, pular, dar risada, andar ou levantar da cadeira.
- Incontinência por Bexiga Hiperativa – Ocorre pela contração involuntária do músculo da bexiga fora do período da micção.
- Incontinência urinária por transbordamento – A bexiga perde a capacidade de contrair, enche até transbordar e provoca gotejamento de urina.
As causas podem estar ligadas ao aumento de pressão interna do abdômen, causado pela gravidez, pela obesidade, por tosse e prisão de ventre crônicas ou por exercícios físicos mal dimensionados.
Herança genética; traumas derivados de parto, acidente ou cirurgia; tabagismo; menopausa; algumas doenças neuropáticas e diabetes também podem ser causas de incontinência urinária.
As mulheres não devem ter vergonha de relatar os sintomas de incontinência urinária aos médicos, há tratamentos para controlar essa doença.
O urologista ou uroginecologista são os especialistas indicados para diagnosticar e tratar o distúrbio.
Alguns dos tratamentos clínicos são a fisioterapia de assoalho pélvico, a neuroestimulação e o uso de medicamentos. Também existem tratamentos cirúrgicos efetivos.
Controle de peso, exercícios físicos, dieta balanceada, ir ao banheiro a cada 3 horas, Tomar pouca água à noite, evitar álcool e café, diminuir os cítricos, são medidas preventivas que podem ajudar muito.