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Femusc: a música regendo Jaraguá

Por: Editorial

10/01/2024 - 07:01 - Atualizada em: 11/01/2024 - 13:28

Embora a música erudita no Brasil tenha uma história rica e diversificada, sua incidência e popularidade podem ser consideradas insipientes em comparação com outros gêneros musicais. Isso se deve ao fato de o Brasil ter uma forte tradição musical popular, como, notadamente, o samba, o choro, a bossa nova e o funk, que são mais enraizados na cultura popular e têm uma presença mais marcante na mídia e na indústria musical. Adicionalmente, o acesso à música clássica muitas vezes é limitado, especialmente em áreas mais afastadas ou com menos recursos. A educação musical nas escolas também não inclui, em sua maioria, uma abordagem abrangente da música clássica, o que acaba limitando a exposição e o interesse do público em geral. Outro fator que inibe a disseminação desse gênero é o fato de ser considerada, pela maioria das pessoas, uma música complexa. No entanto, é importante ressaltar que existem esforços e iniciativas para promover e difundir a música clássica no Brasil. Festivais, concertos, programas educacionais e projetos de inclusão social têm buscado ampliar o acesso e a apreciação da música clássica em diferentes regiões do país. E um desses exemplos é Jaraguá do Sul com seu Festival Internacional de Música de Santa Catarina (Femusc), que já é o maior festival-escola de música da América Latina, e um dos maiores do mundo, e que surpreende com inovações a cada edição. A 19ª edição do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (Femusc) 2024, inicia nesta quarta-feira (10) e se estende até sábado (20), com mais de 200 obras musicais distribuídas em 50 concertos, por vários espaços de Jaraguá do Sul. Que assim seja, pois, como bem nos legou Nietzsche: “sem a música a vida seria um erro”.

 

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