Reinserir a temática e promover reflexões sobre o envelhecimento no dia a dia das mais de mil escolas da rede estadual de Santa Catarina é o principal objetivo da Política Estadual da Educação para o Envelhecimento, lançada esta semana pela Secretaria Estadual de Educação (SED).
Produzido em conjunto com outras 13 instituições, o documento reúne sugestões de atividades pedagógicas sobre o tema que podem ser aplicadas em sala de aula para superar preconceitos e aproximar gerações. Santa Catarina foi o primeiro estado a desenvolver uma Política sobre envelhecimento na educação.
O diretor de Planejamento e Políticas Educacionais da SED, Marcos Roberto Rosa, destaca a importância de discutir o tema desde a escola. “As nossas crianças, jovens e adolescentes precisam ter a consciência de que envelhecemos desde que nascemos, sabendo que pessoas idosas que estão no nosso convívio merecem toda admiração e cuidado. Essa política vai auxiliar os professores a orientar nossos estudantes para que o futuro seja ainda melhor.”
Terceira idade
Com o crescente número de idosos no País e em Santa Catarina, é cada vez mais importante discutir questões relacionadas ao envelhecimento desde a escola, para promover a cooperação e solidariedade entre as diferentes gerações presentes no ambiente escolar e na sociedade.
A política foi estabelecida pelo Decreto Estadual n° 2.037, de junho de 2022. Além do lançamento do caderno, que será distribuído nas escolas, a Secretaria Estadual da Educação vai promover formações para professores sobre o envelhecimento e o processo do curso da vida, para que a temática possa ser definitivamente inserida nos Projetos Políticos e Pedagógicos (PPP) das escolas. Além da formação continuada de professores e gestores, as escolas poderão promover atividades envolvendo as famílias dos estudantes.
O caderno é composto por cinco capítulos que definem o envelhecimento e instruem a aplicação de ações nas escolas.
CPI do Samae divulga parecer preliminar sobre a primeira fase
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades no Samae de Jaraguá do Sul encerrou as oitivas de sua primeira fase na sexta-feira (11). As investigações foram divididas por contratos. Nesta primeira etapa, foi analisado e investigado o contrato da autarquia com a empresa Pavimentação Odeli Vargas, que realizava serviços de asfaltamento e de calcetagem em obras do Samae. Até aqui, foram ouvidas 33 pessoas que estiveram envolvidas ou com a empresa contratada ou com a autarquia.
O relator da CPI, vereador Jonathan Reinke (Podemos), divulgou à imprensa, logo após a finalização dos trabalhos na sexta-feira, um parecer preliminar sobre a primeira fase. Nele, o parlamentar afirma que já é possível elencar irregularidades e os responsáveis pelas falhas.
Reinke avisa que o relatório final, com todos os detalhes das apurações, deve ser produzido ao final da CPI, quando todos os contratos forem examinados. Esse relatório será enviado ao Ministério Público, ao Executivo e ao Legislativo jaraguaenses para as providências necessárias. A partir de agora, com o fim dessa primeira etapa, os membros da CPI do Samae vão se debruçar sobre o próximo contrato a ser averiguado e em breve novas oitivas deverão ser realizadas.
Apae
Os vereadores de Jaraguá do Sul, aprovaram nesta semana, um projeto de lei que libera R$ 91.489,16 para adequação de 15 salas na nova sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O local fica no bairro Tifa Martins, na Rua Arthur Breithaupt, no prédio que abrigava o antigo Procad. Os recursos serão utilizados na compra de computadores, produtos de higiene, de limpeza e alimentação para os usuários. A nova unidade vai atender até 250 usuários e os trabalhos iniciaram em setembro. No mesmo prédio, a Associação Amigos do Autista (AMA) também implantou uma unidade descentralizada. O projeto de lei liberando os recursos foi aprovado por unanimidade e enviado ao Executivo para sanção.