A grande maioria das mulheres passa quase todos os meses por um conjunto de sintomas chamado Tensão Pré-menstrual, popularmente conhecido como TPM.
Embora não seja uma doença, e sim uma síndrome, um conjunto de sintomas, ela tem sua classificação no CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), onde é denominada CID 10 – N94.3.
São sintomas físicos e psicológicos que geralmente ocorrem no período entre a ovulação e a menstruação.
Alterações de humor, sensibilidade nos seios, inchaços, cólicas, fadiga, irritabilidade, melancolia e em alguns casos o desejo por comidas específicas semelhante ao que acomete as gestantes.
Como não é uma doença, não existem exames para diagnosticar a TPM, a não ser a análise clínica dos sintomas e a proximidade da menstruação.
Embora seja uma condição comum e possa ser leve, em alguns casos pode evoluir para um transtorno mais grave, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), uma versão mais grave da TPM, com sintomas muito mais intensos e que afetam significativamente a qualidade de vida da pessoa.
Tanto a TPM quanto a TDPM estão codificadas como CID 10 – N94.3.
A Tensão Pré-menstrual costuma surgir entre 3 e 10 dias antes da menstruação. Acredita-se que ela ocorra devido às alterações hormonais e na química do cérebro que acontecem durante o ciclo menstrual.
A TPM tende a passar sozinha conforme o ciclo menstrual avança. O tratamento busca controlar os sintomas, com mudanças no estilo de vida e, se necessário, uso de medicamentos de acordo com o motivo do incômodo.
O médico poderá prescrever medicações para aliviar os sintomas de humor, cólicas e inchaços quando forem muito fortes. Uma dieta equilibrada, evitar estimulantes, técnicas de relaxamento e garantir um bom sono também ajudam muito.
Não existe método infalível para prevenir a TPM, mas a prática de atividades físicas e a redução do estresse costumam ajudar a controlar os sintomas.