Nosso ecossistema já não mais resiste ao impacto nocivo do velho modelo de mobilidade urbana, que há muito, ultrapassou a biocapacidade do Planeta. O resistente modal, com desenfreada emissão de gases poluentes, já se fez obsoleto.
Doravante, a mobilidade urbana deverá coexistir com a necessidade e responsabilidade de preservação ambiental, para garantir sustentabilidade às atuais e futuras gerações.
As sociedades mais atentas já têm implementado ações concretas nesse sentido, valendo-se da criatividade humana e abundância tecnológica disponível. Entretanto, ainda é expressiva, e continua crescendo no Brasil, a frota de veículos movidos a combustíveis fósseis, lembrando, a propósito, que cada um desses veículos libera uma média de 100 a 120 gramas de gases nocivos por quilômetro rodado.
Vale salientar, contudo, que algumas sociedades já se conscientizaram desse disruptivo compromisso de construir um futuro limpo e saudável. Pode-se dizer que Jaraguá do Sul se posiciona na vanguarda no que se refere a mobilidade elétrica e energias renováveis, e ao nível de países da Europa, Ásia e Estados Unidos.
Estamos vivendo nos últimos tempos mudanças importantes em nossos meios de transportes e na forma como se deslocam nossos mais de 184 mil habitantes. Além de práticos e saudáveis, multiplicam-se bikes, patinetes, scooters e bicicletas compartilhadas, facilitando sobremaneira a mobilidade urbana. Espera-se celeridade nos espaços e regulamentações.