Jaraguá e região enfrentam uma grave crise de saúde pública. A dengue, uma doença transmitida por um mosquito e frequentemente relegada a uma preocupação secundária, emergiu como uma ameaça dramática, colapsando nosso sistema de saúde.
Hospitais e clínicas encontram-se esgotados, lutando para atender ao crescente número de pacientes, enquanto a comunidade tenta entender, mas pouco combater, esta doença que também mata. Nos últimos meses, os casos de dengue dispararam, sobrecarregando os serviços médicos e levando a uma crise que afeta toda a logística e recursos da saúde.
O que antes era uma doença tropical distante, agora bate à nossa porta com consequências devastadoras. Espera-se que com a chegada do inverno a situação se atenue. Enquanto persiste o clima quente e úmido, a ordem é unir forças nesse combate. A partir desta terça-feira (9), passou a funcionar, no Parque Municipal de Eventos em Jaraguá do Sul, junto ao Estande de Tiro Olímpico Roland Leopoldo Janssen, o “Centro de Atendimento Dengue”.
A circunstancial estrutura, que contará com médico, enfermeiro e técnico em enfermagem, prestará os primeiros atendimentos a pacientes com dengue ou com suspeita da doença. Entretanto, a preocupante situação requer que cada membro da comunidade entenda seu papel nesta luta.
A prevenção é a nossa maior arma. Eliminar água parada, manter os terrenos e quintais limpos e utilizar repelentes são passos simples, mas eficazes, que cada cidadão pode tomar para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. A colaboração entre vizinhos para a limpeza de áreas comuns e o descarte adequado de resíduos também são fundamentais.
Enfim, a alarmante situação da dengue é um lembrete severo de que a saúde pública é uma responsabilidade compartilhada. Ignorar esta crise não é uma opção. Cada cidadão tem o dever cívico de agir, não apenas para proteger a si mesmo e sua família, mas para garantir a saúde e o bem-estar de toda a comunidade.