Como já havíamos sustentado nesse espaço editorial, conhecer o perfil socioeconômico e sociodemográfico da população idosa de uma comunidade, é de grande relevância social.
Justificávamos que um diagnóstico cientificamente elaborado orienta as políticas públicas e ações, para uma eficaz assistência a essa parcela da população. É preciso considerar que um relativo percentual da longevidade humana está relacionado à carga genética.
Outro tanto, pode ser alcançado de acordo com o meio e hábitos saudáveis de vida. Por decorrência, pode-se afirmar que conciliar essas duas condições é garantir longevidade. No entanto, o histórico do Brasil não é nada bom quando nos referimos a cuidado com os idosos. E a pandemia veio expor com mais evidência essa realidade.
Essas e outras questões motivaram a parceria público-privada entre a Secretaria de Assistência Social e Habitação, o Conselho Municipal do Idoso (CMDI) e o Instituto Anima Sociesc de Inovação, Pesquisa e Cultura, para viabilização de uma ampla pesquisa visando conhecer com detalhes, o perfil da população idosa de Jaraguá do Sul.
O estudo aponta uma série de questões a serem trabalhadas como, falta de exercícios físicos, grau de escolaridade que é relativamente baixo, grau de dependência, saúde, renda, disponibilidade de cuidadores, dentre outras questões que vem sendo diagnosticadas.
Esse importante instrumento orientará, com maior precisão, as ações e políticas públicas por parte da administração municipal, no sentido de suprir ou minimizar as necessidades.
Ressalta-se que os recursos que viabilizaram esse relevante projeto, são provenientes do Fundo Municipal dos Direitos do Idoso (FMDI), cuja principal fonte são as doações de pessoas físicas e jurídicas, derivadas do Imposto de Renda a pagar. Confira matéria com informações detalhadas na página 9 desta edição.