Inaugurada em março deste ano, a ala de Cardiologia e Cirurgia Vascular do Hospital São José, de Jaraguá do Sul, já realizou 311 procedimentos, sendo 282 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até julho. O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) destacou a importância desses dados durante a passagem do governador Jorginho Mello pelo município na quinta-feira passada.
Na ocasião foi assinado oficialmente o termo de credenciamento para o repasse de recursos do Estado ao Hospital São José para custear o atendimento de pacientes na área de hemodinâmica, com cirurgias cardiovasculares, implantes de marca-passo, cateterismos e arteriografia, pelo SUS.
O credenciamento evita que os pacientes precisem ser deslocados de ambulância para outra cidade. “Se o serviço não estivesse em funcionamento, esses pacientes teriam que se deslocar até o município de Mafra para terem o atendimento custeado pelo sistema público”, destacou o deputado, que considera a conquista extraordinária.
O parlamentar garantiu R$ 5,2 milhões em emenda para a compra de equipamentos e articulou com o governo estadual o credenciamento da unidade. Desde o mês de março a nova ala de Cardiologia está autorizada pela Secretaria de Estado da Saúde a realizar os procedimentos, autorização agora oficializada pelo governador.
Cidade mais segura do Brasil
O deputado estadual Antídio Lunelli (MDB), usou a tribuna da Alesc, ontem, para destacar a primeira colocação de Jaraguá do Sul no ranking que elenca as cidades mais seguras do país. O município já havia conquistado a posição em 2017.
“Jaraguá do Sul é referência em segurança para todo o país. Isso é reflexo de um trabalho conjunto entre as forças de segurança, a Prefeitura, as entidades, os empresários e a sociedade, além de mostrar que investimentos em educação, cultura, esporte, lazer e saúde resultam em uma cidade mais segura e melhor para viver”, apontou o deputado.
No levantamento, Brusque aparece em sexto lugar. Santa Catarina também foi considerado o Estado mais seguro e, Florianópolis, a capital com menor taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes. Para o ranking, são considerados dados do Ministério da Saúde e do Censo 2022 do IBGE.
Lunelli parabenizou ainda o prefeito Jair Franzner, o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, João Carlos Kuze, e o delegado regional da Polícia Civil, Eric Uratani pelo índice alcançado.
Reforma Tributária
Lideranças da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) estarão em Brasília nesta semana para debater com senadores sobre os impactos negativos para o setor do texto da Reforma Tributária aprovado pela Câmara dos Deputados – a PEC 45/2019. Um estudo da Acate apontou que atualmente, as empresas do setor de tecnologia pagam 3,65% de PIS/Cofins, além do Imposto Sobre Serviços (ISS), que varia de 2% a 5%. No caso das principais cidades catarinenses, a alíquota municipal é geralmente de 2%. Caso a reforma seja aprovada no Senado sem alterações, a alíquota do futuro Imposto Sobre Bens e Serviços será fixada em 25%, então o impacto seria de um aumento real de 342%.
Sensibilização
Segundo o presidente da Associação, Iomani Engelmann, o principal objetivo da viagem é sensibilizar os parlamentares para evitar a elevação da carga tributária. Também participam da comitiva o vice-presidente de Relacionamento da instituição, Diego Ramos, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, e empresários do setor. Segundo Iomani, a entidade confia que os senadores farão mudanças no texto para diminuir o impacto da reforma sobre o setor de tecnologia da informação. “O texto aprovado na Câmara é extremamente prejudicial, podendo ocasionar demissões, fechamento de empresas e perda de competitividade de um setor tão importante para Santa Catarina e para o Brasil”, diz o presidente da Acate.