A segurança no trânsito é uma preocupação constante em cidades e auto estradas ao redor do mundo, onde a pressa e a imprudência resultam em acidentes fatais diariamente. No contexto urbano, e Jaraguá do Sul se insere, os controladores de velocidade emergem não apenas como ferramentas de fiscalização, mas como meio eficaz para preservar vidas. Esses dispositivos são fundamentais para fazer valer os limites de velocidade estabelecidos, que muitas vezes são ignorados por motoristas irresponsáveis e imprudentes.
Com a implementação e expansão destes controladores, observa-se uma gradual mudança no comportamento dos motoristas. O respeito aos limites de velocidade deixa de ser uma opção e se torna uma obrigatoriedade, além de doer no bolso. Vale salientar, entretanto, que os controladores, por si sós, não garantem a paz e respeito no trânsito.
A variável determinante sempre será a educação, que é deficiente, diga-se de passagem. Ainda são incontáveis os desavisados condutores, de todas as classes sociais, que bebem e dirigem. Enquanto não for a educação a determinante da paz no trânsito, os controladores, deverão operar associados a multas salgadas e punições severas, feito condicionamento cognitivo, pois, a longo prazo, essa pedagogia pode se transformar em hábito, reduzindo a necessidade de fiscalização intensa e promovendo uma cultura de respeito e cuidado mútuo nas ruas.
Contudo, a implementação de controladores de velocidade deve ser realizada de maneira estratégica e ética. É essencial que sua instalação seja precedida de estudos de viabilidade e acompanhada de sinalizações claras e educativas. Transparência na aplicação das multas e na utilização dos recursos obtidos é crucial para manter a confiança pública nessas ferramentas como promotoras da segurança e não apenas como geradoras de receita. Enfim, é dever de todos zelar por um trânsito mais seguro e pacífico, onde a mobilidade esteja a serviço da vida, e não contra ela.