A conta de luz dos catarinenses vai ficar mais cara a partir de 22 de agosto, quando entra em vigor o reajuste anual da conta de luz da Celesc. Segundo números sob análise da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela definição do reajuste, a alta média deve ficar em dois dígitos baixos, entre 10% e 13%.
O número definitivo será divulgado pela agência cerca de 10 dias antes de entrar em vigor. Os ajustes anunciados pelas distribuidoras de energia em todo o país tem sido consistentemente acima da inflação oficial do ano passado, medida pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IGP-A), de 2,95%.
Isso se deve, segundo as distribuidoras, ao aumento nos custos da produção de energia, afetado por encargos e queda nas chuvas – 68,1% da energia elétrica brasileira é gerada por hidroelétricas.
Os custos diretos com a produção respondem por 50% do aumento, enquanto os encargos são responsáveis por 35% da alta, de acordo com o presidente da Celesc, Cleverson Siewert.
No ano passado, o reajuste médio em Santa Catarina foi de 7,8%, para pagar dívidas de transmissão de energia cobradas por empresas que se disseram prejudicadas ainda na MP 579 de 2012 – que forçou uma redução nos preços para o consumidor.
O país tem uma força considerável em sua matriz energética renovável, mas a forte dependência de hidroelétricas torna o Brasil vulnerável à oscilações climáticas na produtividade de suas usinas – e embora menos poluentes do que usinas a combustíveis fósseis, as hidroelétricas trazem impactos ambientais consideráveis.
Enquanto a Celesc estuda o reajuste a ser aplicado para o estado, o governo federal se divide quanto a possibilidade de privatização da malha de energia elétrica do país. Na terça-feira (10), a Câmara dos Deputados autorizou a venda de seis distribuidoras no norte e no nordeste do país, passo inicial para uma possível privatização da Eletrobras.
O texto aprovado pela Câmara transfere as dívidas das distribuidoras para a conta do consumidor em todo o país, com aumento de 4% à 5% previsto para 2019. O leilão, que pode ser adiado, está previsto para o dia 26.
Fazenda fará relato das finanças do Estado
O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, participará na plenária da Acijs e Apevi na próxima, segunda-feira, dia 16, quando fará um relato da situação financeira de Santa Catarina e falará sobre as ações do governo do Estado para o equilíbrio econômico.
Recentemente, o secretário apresentou na Assembleia Legislativa dados da situação do Estado, referente ao terceiro quadrimestre de 2017 e primeiro quadrimestre de 2018.
O secretário disse na audiência que no ano passado a receita bruta arrecadada em 2017 ficou cerca de R$ 800 milhões abaixo do projetado.
Lunelli forma turma de gestão de negócios
O Grupo Lunelli tem investido, constantemente, na qualificação dos colaboradores a partir das atividades do Centro de Treinamento Abilio Lunelli. Nesta semana, após 304 horas/aula, ocorreu a formatura do curso Gestão de Negócios com Ênfase em Mercado.
A qualificação contou com a participação de 21 alunos e teve como objetivo apresentar formas de melhorar processos, aprofundar conhecimentos e desenvolver o olhar sistêmico da organização.
Multas podem ser pagas no cartão
O pagamento de multas com cartões de crédito ou débito, liberado no ano passado e suspenso em maio, voltou a ser liberado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio de uma resolução publicada na última sexta-feira (6).
A nova regulamentação também permite quitar com cartões todas as dívidas relacionadas a veículos, incluindo IPVA e licenciamento, com possibilidade de parcelar os valores em até 12 vezes, mas com a devida cobrança de juros pela entidade financeira do cartão.
Fintechs receberam mais de R$ 1 bilhão em 2017
Encabeçando a lista dos segmentos do ecossistema de startups mais atraentes da atualidade, as fintechs receberam mais de R$ 1 bilhão em investimentos somente no ano passado.
Entre as explicações para esse bom momento está o amplo campo de atuação e o próprio motivo de sua existência: facilitar a vida dos consumidores que pagam contas on-line, compram pela internet ou usam aplicativos que envolvem transações financeiras.
Parte deste mercado, a Clinicorp, em processo de aceleração na Spin, já busca a internacionalização da plataforma.
Falando em energia…
Os governos do Brasil e da Bolívia negociam alternativas de aproveitamento do potencial hidrelétrico ao menor custo, com menos impactos socioambientais e mais efeitos socioeconômicos positivos, de tal forma que a energia gerada possa ser destinada ao território brasileiro.
Os acordos ainda estão em fase de negociações. Inicialmente, a disposição é para definir um tratado binacional, com bases legais e segurança jurídica, para uma integração elétrica de grande porte entre o Brasil e a Bolívia. A expectativa é fechar os termos de cooperação até março de 2019.
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