Somos um país que pouco lê. Disseminar o livro é o único caminho viável para emancipar um povo. O livro é uma fonte de conhecimento, cultura, informação e entretenimento, que pode contribuir para o desenvolvimento pessoal, social e econômico de uma nação.
Ele é, em essência, um instrumento de cidadania, que pode ampliar a consciência crítica, a participação política e a transformação social de um povo. Por isso, é fundamental promover o livro e a leitura no Brasil, por meio de políticas públicas, projetos educacionais, iniciativas culturais, ações sociais, feiras e bienais.
Como bem nos sugere o grande poeta Fernando Pessoa, em seu livro Desassossego: “ler é sonhar pela mão de outrem”. Mas, se o livro tem esse poder de emancipação, oportuno se faz aqui, o pensamento de Isabel Allende: “Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é exercer a dúvida, é interrogar-se. É também encontrar as respostas”. Ou, quem sabe, a melhor das analogias proferidas por Victor Hugo em seu clássico Os Miseráveis: “ler é beber e comer. O espírito que não lê emagrece como o corpo que não come”.
Como se vê, o livro tem muitos poderes, até o da felicidade. Voltaire, em Cartas Filosóficas, proferiu que “ler é uma forma de felicidade que só está ao alcance dos espíritos mais livres e mais cultivados”.
É com esse espírito que se inicia hoje e segue até 29 de outubro, a 1ª Bienal Internacional do Livro de Jaraguá do Sul, com o tema “Como Viver Junto”, cuja proposta é promover a conexão entre a cultura e o empreendedorismo, duas características identitárias do município.
O evento acontece no Centro Cultural Scar e Centro Empresarial Cejas, com entrada gratuita. Prestigie, valorize. Que o livro reine em nossa sociedade.