“A importância da estimulação auditiva do bebê na gestação”

Foto divulgação

Por: Ricardo Godoy Bueno (CAJ)

20/04/2021 - 10:04 - Atualizada em: 20/04/2021 - 10:32

O quarto mês de vida intrauterina, marca o início da aventura sonora do bebê. Neste período já acontece a maturação do sistema auditivo e o bebê já consegue ouvir os sons, principalmente a voz da mãe, que irá transparecer todos os sentidos existentes da criança: sendo vibrações boas ou ruins. O bebê não sabe como são articuladas as palavras, mas acompanhará o que se passa reconhecendo as vozes, entonações, ritmo, melodia. Mesmo no útero, ele é capaz de distinguir uma conversa, e observa os carinhos.

Os comportamentos acima descritos são fundamentais para o estabelecimento da mãe e o bebê. Você sabia que quando a mãe conversa é ativado uma parte do cérebro do bebê? E quando a conversa é com outras pessoas a área do cérebro ativada é diferente?

No período gestacional, quando a mãe conversa com o bebê, ativa uma área cerebral localizado no hemisfério esquerdo que é responsável pelo processamento da linguagem e habilidades motoras. Quando outra pessoa de voz desconhecida para o bebê, fala com ele a área ativada do cérebro fica no hemisfério direito, na área do reconhecimento da voz. Portanto, a mãe é a peça inicial do processo de aquisição da linguagem da criança.

Assim, a estimulação auditiva do bebê, ainda na barriga, é muito importante para o desenvolvimento da linguagem. Quando estimulado pela mãe com música e palavras de conforto, o bebê aumenta sua capacidade de aprendizagem na infância.

Ao nascer, o bebê irá identificar a voz de sua mãe, prestando a atenção nos sons fracos e prolongados e se assustando com os sons intensos. Quando os pais percebem que o bebê não reage aos sons próximos, devem procurar ajuda, pois a dificuldade auditiva deve afetar o desenvolvimento da linguagem e da fala.

A experiência acústica na vida intrauterina e nos primeiros anos de vida é considerado o ponto inicial de desenvolvimento das habilidades auditivas e da linguagem, assim, a criança com deficiência auditiva se beneficiará se o diagnóstico e a intervenção acontecerem precocemente. Uma vez que no período de gestação o bebê reage instintivamente aos sons, ou a musicoterapia, tanto pelo meio da fala, do canto e em contar histórias. Quando o bebê nasce, já é possível saber como está sua audição por meio do “teste da orelhinha”, que é um exame simples, indolor que demora aproximadamente dez minutos.

Independente do resultado do “teste da orelhinha”, a observação e o comportamento dos pais em casa é fundamental no desenvolvimento do bebê: brincar com a criança; observar se ela corresponde quando é chamada; se começa a produzir suas primeiras vocalizações por volta dos seis meses de idade; se sons ou ruídos mais fortes provocam na criança reações de reflexos rápidos; se nos três meses ela começa a esboçar um movimento de virar a cabeça em direção ao som, o que irá aprimorar nos próximos meses, sendo que por volta dos seis meses já deverá localizar os sons lateralmente e, por volta dos quinze meses, em todas as direções.

Crianças que não apresentarem estes comportamentos podem apresentar alterações auditivas e, nestes casos, devem procurar um profissional da área como o fonoaudiólogo e ou médico otorrinolaringologista. A audição é um dos sentidos que permanece desperto 24 horas por dia e, é a audição um dos pontos chaves na comunicação entre os seres humanos.

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