“Renda fixa ou renda variável?”

Foto Divulgação | Warren

Por: Warren Brasil

14/01/2021 - 12:01 - Atualizada em: 14/01/2021 - 12:42

Texto escrito por Daiane Mohr, CFP, planejadora financeira da Warren.

Sai ano, entra ano e os mesmos questionamentos voltam à conversa: onde investir? Quais são os produtos mais promissores? O que eu não posso deixar passar neste ano? Renda fixa ou renda variável? A boa notícia é que, para essa última pergunta, a resposta é: as duas!

Embora a renda fixa acabe prejudicada pela taxa básica de juros do Brasil, que está em 2% ao ano, ela tem um papel fundamental: o de diversificação.

Uma carteira bem aplicada precisa ter diversificação, contemplando várias classes de ativos, prazos e riscos. Precisamos parar de analisar os investimentos que compõem uma carteira de forma individual, aquele velho pensamento de “deveria ter colocado todo meu dinheiro neste ou naquele fundo”. Não existe o melhor investimento. O que existe é a melhor estratégia para você, para seu momento de vida e seus objetivos.

As carteiras balanceadas possuem estratégias de proteção, ficando preparadas para quando acontecem situações em que um produto rende positivo e outro rende negativo. Uma boa estratégia neutraliza estes impactos.

“Ok, mas eu tenho um perfil um pouco mais conservador quando o assunto é dinheiro.”

Ter perfil conservador não quer dizer investir somente em renda fixa. O segredo está no percentual dedicado a cada tipo de ativo. Para um perfil com baixa tolerância aos riscos do mercado, o ideal é que a renda variável não ultrapasse 10% do patrimônio investido. Os 90% que ficam em ativos conservadores podem (e devem!) ser diversificados com prazos e títulos diferentes.

Para investidores com perfil moderado, essa diversificação pode chegar a 20 ou 30% do portfólio. Já para quem tem um perfil mais arrojado, a distribuição entre renda fixa e variável pode ficar na faixa de 60/40%. Lembre-se: mesmo aceitando correr maiores riscos de oscilações, a maior parte da carteira deve ficar em ativos menos voláteis e com riscos menores.

2021 trará para o Brasil mudanças e desafios, como reformas a serem aprovadas, risco fiscal e a retomada de diversos setores econômicos. Isso tudo pode trazer volatilidade ao mercado. Para se proteger, mantenha a sua estratégia sempre de acordo com o seu perfil de risco. Assim, você garante a sua tranquilidade e quem sabe até consegue fazer uma Reserva de Oportunidades para aproveitar momentos bons e comprar ativos em promoção.

Daiane Mohr, CFP® da Warren – Contato: daiane.mohr@warren.com. | warren.com.br