“♫ E malandro é malandro/ Mané é mané/ Podes crer que é/ Malandro é malandro/ E mané é mané/ Diz aí!/ Podes crer que é…” (Malandro é malandro, mané é mané, Bezerra da Silva).
Quem nunca esqueceu ou ficou em dúvida com alguma das inúmeras senhas que tem que lidar quase que cotidianamente? E aquela sensação de insegurança ou de perplexidade cada vez que precisa criar alguma nova senha? Número, letra maiúscula, letra minúscula, caractere especial, número mínimo de caracteres, não pode ser seu nome, não pode ser senha utilizada recentemente, não pode ter dados pessoas ou números repetidos ou em ordem… De dar nó na cabeça!
Existem, claros, aqueles aplicativos para criar senhas complexas. Mas que precisam de uma senha “inesquecível”! Há gente que cria excelentes grandes e complexas senhas, e que guarda tudo num bilhete ou em numa pasta sem senha no celular ou no computador…
Seus problemas acabaram…
Bom, não é bem assim.
A utilização de biometria tem sido bastante comum em computadores, celulares e bancos. Ou uso de digitais, reconhecimento facial ou de íris cresceram muito nos últimos anos como forma de proteger acessos. Contudo, não são totalmente invioláveis.
Não é exclusividade de filmes de espionagem a possibilidade de hackear tais formas de identificação. Não falo de cortar o polegar ou arrancar os olhos de alguém para utilizar no dispositivo (como nos filmes mais trash), mas de tecnologia sofisticada mesmo.
O que, pelo menos por um tempo, parece promissoramente mais segura é a tal da biometria comportamental.
Biometria comportamental?
A biometria comportamental se baseia em como a pessoa interage com determinado dispositivo (não necessariamente móvel). Tudo pode ser levado em consideração: como segura o aparelho, a velocidade ou pressão de digitação, por exemplo. Cada pessoa tem, em regra, um padrão. E esse padrão de comportamento é individual, considerado único para cada um.
Inteligência artificial e análise de dados são elementos preponderantes neste tipo de análise de biometria, que pretende ser um método mais eficiente para combater acessos indevidos e fraudes.
Algumas instituições financeiras já estão adiantadas na análise para uso desta tecnologia, que trará, ao que tudo indica, mais segurança tanto para o cliente quanto para as empresas.
Você já tinha imaginado que seu jeito de portar e comportar pode ser sua próxima senha bancária?