“Setor de serviços fecha 2018 com queda de 0,1%”

Foto Marcello Casal jr/Agência Brasil

Por: Pedro Leal

15/02/2019 - 07:02 - Atualizada em: 15/02/2019 - 07:47

O volume do setor de serviços fechou 2018 com uma queda de 0,1%. Esse foi o quarto ano de retração do setor, que acumula uma perda de 11,1% no período, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação de dezembro de 2018 com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 0,2%. Na comparação de dezembro com novembro de 2018, no entanto, foi registrada uma alta de 0,2%.

A receita nominal do setor de serviços fechou o ano com uma alta de 2,7%. Em dezembro do ano passado, a receita nominal cresceu 0,8% na comparação com novembro e 3,1% na comparação com dezembro de 2017.

Apesar da queda na receita, o setor de serviços seguem como um dos principais geradores de emprego do país, e Jaraguá do Sul não é exceção. O setor foi o maior criador de empregos do município em 2018, com saldo positivo de 408 postos de trabalho formais.

Isto sem mencionar o vasto mercado informal de prestadores de serviço, que tem recebido incentivo para sua regularização. A retração dos últimos anos é emblema da situação econômica do país – e a redução na retração do setor, um forte indicador de que a tendência está invertendo.

Três setores tiveram alta: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,2%), outros serviços (1,9%) e serviços prestados às famílias (0,2%).

Os serviços de transportes foram impulsionados principalmente pelo avanço no volume de receitas de transporte rodoviário de carga, de gestão de portos e terminais, de transporte aéreo de passageiros e de operação de aeroportos.

WEG anuncia nova aquisição

WEG S.A. anunciou nesta quinta-feira (14) que sua controlada WEG-CESTARI assinou contrato para a aquisição da totalidade do capital social da Geremia Redutores, fabricante brasileiro de Redutores, Motorredutores de Velocidade, Multiplicadores de Velocidade e Componentes para Transmissão Mecânica.

A operação está condicionada à aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

CEO da Vale

O diretor-presidente da Vale, Fábio Schvartsman,  declarou nesta quinta-feira (14) que a empresa “não pode ser condenada” pelo desastre causado pelo rompimento de uma barragem operada pela companhia em Brumadinho (MG), responsável pela morte de pelo menos 166 pessoas.

“A Vale é joia brasileira que não pode ser condenada por um acidente que aconteceu numa de suas barragens por maior que tenha sido a sua tragédia”, disse.

A declaração foi dada durante reunião da comissão externa da Câmara dos Deputados que apura a situação de barragens no Brasil.

 

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