No futuro, o mercado de trabalho vai valorizar ainda mais as habilidades interpessoais dos profissionais.
Essa é uma das conclusões do estudo do Institute for Business Value (IBV), feito pela International Business Machines Corporation (IBM) e divulgado no mês de setembro.
Segundo a publicação, nos próximos três anos, 120 milhões de trabalhadores nas dez maiores economias do mundo precisarão de recapacitação profissional como resultado do impacto da utilização de Inteligência Artificial e Automação Inteligente no mercado de trabalho. E essa capacitação não deve ser necessariamente técnica.
O investimento deve vir nas “soft skills”, que dizem respeito à personalidade e ao comportamento.
As “hard skills” falam das habilidades técnicas: é saber programar, usar ferramentas e até, para quem, por exemplo, é jornalista, escrever um texto com coerência e sentido.
Já as “soft skills” são as capacidades mentais, emocionais e sociais que as pessoas adquirem ao longo da vida. São conquistadas por vivências, contexto cultural, educação.
O que o estudo não aborda é em que situação ficariam aqueles que não tem como desenvolver essas habilidades – como pessoas no espectro do autismo, com fobias sociais ou outras neuropatias que inibem, bloqueiam ou retardam o desenvolvimento de habilidades sociais. Voltariam elas a ser excluídas do mercado?
Oportunidade para o Brasil
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o ataque terrorista contra instalações petrolíferas na Arábia Saudita pode resultar em uma atração de investimentos para o Brasil.
Em entrevista à TV Brasil, ele disse que, além de oportunidades em novos leilões de petróleo, o país oferece um ambiente mais seguro.
Investidores buscam acordo
Multinacionais dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido querem um acordo para evitar dupla tributação (ADT) com o Brasil, com o objetivo de ampliar comércio e investimentos no país.
É o que mostra um levantamento inédito feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) com as 55 maiores multinacionais americanas, britânicas e alemãs que têm investimentos produtivos no Brasil.
Projeção de inflação em queda
Instituições financeiras reduziram, pela sétima vez seguida, a estimativa para a inflação neste ano.
De acordo com pesquisa do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,45% para 3,44%, em 2019.
Selic deve cair mais ainda
Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 5% ao ano. Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic de 6% para 5,5% ao ano.
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