“Economia de Jaraguá do Sul mantém bons resultados mesmo com a pandemia”

Foto Arquivo OCP News

Por: Pedro Leal

05/09/2020 - 05:09

De janeiro a agosto deste ano, foram abertas 1.626 empresas em Jaraguá do Sul, número ligeiramente mais baixo do que o registrado no ano passado, quando foram abertos 1.654 novos negócios no mesmo período.

Já o saldo, entre abertura e fechamento, é ainda mais próximo: de 1.113 novos negócios nos oito primeiros meses deste ano, contra 1.115 no mesmo período do ano passado.

Os dados impressionam, tendo em vista a crise nacional e mundial provocada pela pandemia do coronavírus Sars-Cov-2 e a doença Covid-19, que provocaram uma queda de 9,7% no PIB nacional.

Os piores meses de 2020 para abertura de novos negócios foram março e abril. Em maio, um primeiro sinal de recuperação. E, depois, em junho, julho e agosto, os números de 2020 superaram os registrados em 2019.

Segundo a Prefeitura de Jaraguá do Sul, os resultados foram conquistados graças a medidas proativas para garantir a confiança do mercado, como a Manutenção das obras públicas e o Equilíbrio buscado desde o princípio pelo Comitê de Combate ao Coronavírus para amenizar o impacto da crise.

Já antes da crise, o município vinha atuando para desburocratizar a abertura de empresas e agilizar o processo.

Durante a crise causada pelo vírus, Jaraguá do Sul implementou medidas para garantir a sobrevida de empresas, como o programa Juro Zero – com empréstimos subsidiados para empresas – e a prorrogação de tributos municipais, medidas que ajudaram a manter empresas ativas apesar da queda nos negócios.

Exclusão

O governo federal excluiu do Programa Nacional de Desestatização (PND) as participações minoritárias da Caixa Seguros Holding S.A detidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O decreto com a decisão foi publicado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial da União.

Retomada ferroviária

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta quinta-feira (3) que o governo tem como meta atrair mais de R$ 40 bilhões de investimentos privados no sistema ferroviário brasileiro nos próximos anos.

“O que está sendo plantado agora vai fazer com que a participação do modo ferroviário na matriz [de transportes] dobre nos próximos oito anos. Isso vai criar competição entre os operadores e vai ter repercussão imediata no frete”, disse o ministro durante a conferência online Indústria em Debate: Infraestrutura e Retomada da Economia, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

 

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