Jaraguá do Sul tem se demonstrado determinada a se estabelecer como um pólo de inovação tecnológica em várias frentes, e o anúncio realizado em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (23) tem confirmado o empenho.
O Centro de Inovação de Jaraguá do Sul – Novale Hub – sediará entre os dias 22 e 24 de fevereiro a primeira etapa do Global Legal Hackathon, em evento promovido pela OAB de Santa Catarina em parceria com entidades do ecossistema de inovação.
O evento, voltado para o desenvolvimento e fomento de soluções inovadoras para a área jurídica, ocorre simultaneamente em mais de 60 cidades em 42 países, em uma maratona de desenvolvimento de 54 horas.
Além de Jaraguá do Sul, outras seis cidades brasileiras participarão do mutirão de desenvolvimento: Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Balneário Camboriú e Florianópolis.
Além das etapas locais, realizadas simultaneamente entre 22 e 24 de fevereiro, o Hackathon terá mais duas etapas internacionais, a serem anunciadas.
O presidente da subseção Jaraguá do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil, Gustavo Pacher, nota que o evento é uma oportunidade para colocar a cidade no mapa do desenvolvimento de tecnologias jurídicas.
“Já temos, por exemplo, o sistema usado em Jaraguá do Sul para lidar com processos judiciais de requisição de medicamentos, que pode ser aperfeiçoado”, comenta.
O prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, frisa que inovações em tecnologia jurídica são fundamentais para suscitar o desenvolvimento.
“Os aspectos jurídicos são o que dá segurança para tudo que empresas e o poder público venha a fazer, e temos um problema grave de insegurança jurídica que tem impedido o nosso desenvolvimento”, comentou.
A expectativa é de que cerca de 120 maratonistas participem do evento em Jaraguá do Sul, com três projetos a serem premiados pela banca avaliadora das propostas. Segundo Pacher, a OAB e o Novale Hub estudam também a possibilidade de incubação da ideia vencedora no Centro de Inovação.
“Esta é uma oportunidade para não apenas fomentar a inovação, mas também para atrair empresas deste setor para Jaraguá do Sul”, comenta Pacher.
Grupo Lunelli
O Grupo Lunelli, detentor das marcas Lunender, Lez a Lez, Lunelli, Alakazoo e Hangar 33, é presença confirmada na Colombiatex, uma das principais feiras têxteis da América Latina. Esta é a primeira vez em que a empresa participa do evento, que acontece na cidade de Medellín, até a próxima quinta-feira, 24.
Financiamento coletivo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira (22) a aprovação do Programa Matchfunding de Cultura BNDES, que prevê que a cada R$ 1 captado por projeto o banco investirá R$ 2, limitado ao valor máximo de R$ 300 mil por projeto.
De acordo com a instituição, trata-se de uma iniciativa inovadora de matchfunding (financiamento coletivo misto de diversas fontes) no setor público para apoio a projetos culturais de patrimônio material e imaterial.
Os projetos escolhidos pela sociedade para receber doações por meio de “vaquinha” online, ou financiamento coletivo, como é conhecido o crowdfunding, poderão receber até R$ 4 milhões em recursos não reembolsáveis do banco. Cada projeto apoiado poderá ter valor entre R$ 30 mil e R$ 300 mil.
63% dos brasileiros acompanham finanças [1]
O número de brasileiros que acompanham e analisam seus ganhos e gastos por meio de um orçamento passou de 55% em 2017 para 63% ao final de 2018, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). Pelo menos 36% dos brasileiros não administra as próprias finanças.
Caderno de anotação e só depois a planilha no computador [2]
Entre os mecanismos mais utilizados está o caderno de anotações, com 33% das citações. A planilha no computador é o instrumento preferido de dois em cada dez (20%) pessoas ouvidas, enquanto 10% registram as receitas e despesas em aplicativos de smartphones.
Entre os métodos informais de acompanhamento, o mais frequente é o cálculo de cabeça, citado por 19% dos consumidores. Há ainda 13% que simplesmente não adotam qualquer método e 3% que delegam a função para outra pessoa.
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