“Caminhoneiros e AGU se reúnem nesta quarta-feira (12) e tensões ficam em pausa”

Boas notícias quanto às tensões entre governo federal e caminhoneiros, acirradas pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, de impedir a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de aplicar multas por violação da tabela de preços do frete: a paralisação marcada para esta segunda-feira foi adiada para negociações entre a categoria e a Advocacia Geral da União (AGU), encontro marcado para quarta-feira (12).

Segundo o presidente da Associação dos Caminhoneiros do Vale do Itapocu (Acavi), Kelvyn Cristofolini, por ora, em Santa Catarina, a categoria segue no aguardo de uma resolução favorável aos anseios dos caminhoneiros.

A decisão por paralisar ou não será tomada após a reunião desta quarta-feira, e a expectativa é de que a AGU apoie as demandas da categoria.

Na última quinta-feira (6), o ministro Luiz Fux determinou que a ANTT não poderia aplicar as multas por violação das tabelas do frete, tabela determinada para atender as demandas dos motoristas autônomos e dar fim à greve que parou o país por 10 dias, em maio.

A decisão foi tomada para atender uma ação contra as multas movida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e tem caráter provisório.

Na segunda-feira, pequenos focos de paralisação foram registrados nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, que foram liberados ainda durante a manhã.

Cristofolini ressalta que a categoria não deseja a paralisação e espera que o governo federal entenda o grau do “absurdo” feito por Fux, antes de frisar que se a categoria não for ouvida, pode haver outra paralisação como a do começo do ano.

Turismo e gastronomia

O Seminário Gastronomia e Turismo, realizado pela Acijs e Sebrae no dia 5, trouxe mais luz a um debate que tem sido frequente entre empresários da região que atuam nestes segmentos.

Para os especialistas presentes ao evento, que marcou o encerramento do projeto Food Experience, o grande desafio é agregar maior valor às duas cadeias de negócios, conversando mais e buscando a integração de ações e calendários.

O objetivo do encontro foi debater cenários e tendências para o desenvolvimento econômico aproveitando as potencialidades dos dois segmentos. Ivan Blumenschein, sócio-fundador da empresa Nugali Chocolates, falou sobre a criação de uma marca para o município de Pomerode, conhecida como “a pequena Alemanha no Brasil”.

O empresário, que atua também no Conselho Municipal de Turismo e na Associação Visite Pomerode, explicou que a busca de um conceito para o município exigiu muito envolvimento de toda a comunidade.

Industria deve investir mais (1)

O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 4,4 pontos no quarto trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Com a alta, ele chegou a 117,4 pontos, o maior nível desde o primeiro trimestre deste ano (123,7).

Segundo a FGV, o indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas.

E inflação cair mais (2)

Instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC) reduziram mais uma vez a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) caiu pela sétima vez seguida, ao passar de 3,89% para 3,71%, neste ano.

Para 2019, a projeção foi reduzida pela quinta vez consecutiva, de 4,11% para 4,07%. Em 2020, a expectativa é que a inflação fique em 4%, a mesma projeção há 75 semanas e, para 2021, houve ajuste de 3,78% para 3,75%.

BC registra primeira fintech como SCD

O Banco Central (BC) concedeu na última semana a primeira autorização de funcionamento para uma fintech (empresa de inovação no mercado financeiro) de crédito operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD).

Nessa modalidade, a empresa pode oferecer crédito com recursos próprios e vender suas carteiras de crédito para outras instituições financeiras.

A QI Sociedade de Crédito Direto tem capital social de R$ 2 milhões, com sede em São Paulo. Em abril deste ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) criou dois modelos para as fintechs operarem no mercado de crédito: a SCD e a sociedade de empréstimo entre pessoas (SEP).

Nesse segundo sistema, as empresas ou pessoas físicas entram numa plataforma para emprestarem dinheiro a outras pessoas, modalidade conhecida como peer-to-peer lending.

O objetivo é aumentar a concorrência no sistema financeiro e fazer com que uma parcela maior da população tenha acesso a serviços financeiros, como empréstimos, seguros, investimentos e meios de pagamento.

 

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