“Jaraguá também comporta a sétima arte”

Por: Nelson Luiz Pereira

01/03/2020 - 16:03 - Atualizada em: 01/03/2020 - 16:15

O Festival de Cinema de Jaraguá do Sul entra em sua terceira edição. Nos dias 12, 13 e 14 de maio do corrente ano, os organizadores pretendem fazer com que Jaraguá respire cinema. Se já respiramos música, livros e dança, podemos também respirar cinema. Reunimos as características de terreno fértil. Há uma demanda diferenciada, pulsante e urgente em nossa cidade e região, no que se refere ao “empreendedorismo cultural”.

Atualmente, as avançadas tecnologias de comunicação ao alcance de todos, potencializam oportunidades e condições de desenvolvimento e produções de audiovisuais. Nossa agenda cultural já ultrapassou fronteiras com eventos como Femusc, Schützenfest e Feira do Livro, demonstrando expertise intelectual, estrutural e logística para projetos e produções nesse contexto.

O Instituto Fescine, mentor e organizador do Festival, com o apoio realizador da Secretaria de Cultura Esporte e Lazer (Secel) da Prefeitura Municipal, se orienta em um enredo visionário de transformar Jaraguá do Sul em um polo de produção audiovisual multigênero. A cada edição se multiplicam as inscrições e público. Então, figurativamente, ao bater a claquete da 3ª edição do Festival, em maio próximo, a cena projetada no telão será uma grande oficina de cinema movida por cineastas, produtores, diretores, atores, roteiristas, figurinistas, amantes da sétima arte.

Esta 3ª edição, com recorde de 377 inscrições, vindas das mais variadas regiões do país, contando também com convidados internacionais, incorporará inovações. Além de receber o público na Scar, para as exibições e premiações, o cinema também irá ao público, com exibições em escolas, universidades e espaços culturais. O trabalho árduo do momento fica a cargo de uma crítica curadoria que selecionará as produções que concorrerão, dentre tantas de qualidade, para um posterior árduo trabalho de jurados.

Como cena final, fica a convicção de que cultura é a voz de uma sociedade. O propósito dos que a renegam, é reinar sobre uma nação de mudos. Por isso, esse projeto é uma construção coletiva, e seu êxito dependerá do apoio de toda comunidade.