“13 de julho – Long Live Rock’n Roll”

Foto Eduardo Montecino/OCP News

Por: Nelson Luiz Pereira

12/07/2019 - 16:07 - Atualizada em: 12/07/2019 - 16:20

Hoje, providencialmente, minha coluna se apresenta quente, pulsante e envolvente, nos moldes do bom e velho Rock’n Roll. Pra início de papo, se você é daqueles que não faz ideia de quem tenha sido Jimi Hendrix, que nunca ouviu um solo do Jimmy Page, Clapton, Slash, Synyster Gates, e outros monstros da guitarra, ou tampouco sabe em que banda ‘ainda’ toca o ‘véio’ Keith Richards, então terá que virar a página, porque hoje dedico esse espaço para homenagear o Rock e sua legião, ‘tá ligado’?

A meu ver, o Rock’n Roll transcendeu o gênero musical, assumindo status de entidade. É filosofia de vida, estilo, comportamento. Num grupo de pessoas, dificilmente você identificaria o perfil visual de um amante da bossa nova ou MPB, mas, facilmente identificaria um rockeiro.

Me considero eclético, amante da boa música, mas consigo enxergar isso pelo seguinte prisma: há os que curtem o som, e há os que incorporam e vivem o som. Outro dado interessante: É muito baixa a probabilidade de se encontrar algum rock-maníaco que não saiba tocar nenhum instrumento. Por outro lado, essa probabilidade se inverte em grupos que apreciam outros estilos.

Historicamente, este gênero musical tem suas raízes nos irreverentes negros americanos, que lá na década de 50 ousaram experimentar uma mistura surreal.

À uma porção do blues, acrescentaram uma medida de country ianque caipira; aceleraram a rotação da batedeira (bateria), adicionando pitadas de jazz, soul, hip-hop e derivados; aumentaram o fogo (volume da guitarra), e o resultado foi uma receita ‘irada’ que acabou mudando o mundo.

O Rock já nos deu muitas demonstrações de seu poder de mudar o mundo. ‘De cara’ cito duas, entre tantas: Quem não lembra do grande festival, de 13 de julho de 1985, denominado Live Aid? Dividido em dois shows, Londres e Filadélfia, aquela audiência alcançou 2 bilhões de pessoas.

Os 100 milhões de dólares arrecadados, foram destinados ao combate da fome na Etiópia. Lá estiveram alguns nomes consagrados como, Black Sabbath, Elton John, Paul McCartney, Tina Turner, The Who, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, Santana, Madonna, Eric Clapton, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Led Zeppelin, Rolling Stones, Queen.

Outro exemplo expressivo foi o histórico show ‘Music for Montserrat’, realizado em Londres, em 1997, considerado um dos maiores encontros da história da música. A arrecadação foi destinada às vítimas de Montserrat, uma pequena ilha do Caribe devastada por vulcões e furacões. Boa parte destes ícones, também lá estiveram.

Enfim, são tantos os motivos para celebrar, sem esquecer este: estudos indicam que amantes do Rock’n Roll são mais felizes. ‘Pode crer’. Vida longa ao Rock’n Roll.

 

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