O filósofo Sócrates, escreveu que “Não vivemos para comer, mas comemos para viver”. Já falava sobre a importância de uma alimentação equilibrada para a vida humana. Afinal, comer pode ser um dos prazeres da vida, mas alimentar-se bem é um dos fundamentos essenciais para viver.
A alimentação é o processo no qual assimilamos o alimento necessário para a realização de atividades vitais, como crescer, por exemplo. As refeições diárias têm relação direta com nossa saúde mental e desenvolvimento cognitivo. Os alimentos podem, inclusive, melhorar nossas capacidades cerebrais e corporais.
Mas o ato de comer é mais do que isso. Envolve relações sociais e questões culturais, econômicas e religiosas. Somos o que comemos, como comemos, o quanto comemos, com quem comemos. A evolução da indústria e as transformações da sociedade fez a comida perder suas formas clássicas,agora embalada em pacotes padronizados, geralmente.

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A comida é a característica de um grupo. Comemos o que gostamos, o que conhecemos e acreditamos. Quando viajamos para outro lugar, queremos provar
a comida local, e de certa forma, nos tornamos um pouco locais. Talvez por isso, no processo de evolução, o ato de comer tenha se tornado uma das nossas fontes de prazer: sim, precisamos comer, mas por que não desejar comer algo gostoso?
Quando eliminamos o prazer e ficamos apenas na função fisiológica e nutritiva do comer, podemos desenvolver o que se chama “gastro-anomia”. “As pessoas se sentem desconfortáveis e cheias de medos e conflitos sobre o que deveriam comer e como deveriam comer”.
Penso que é uma reflexão inicial, a qual deveríamos nos render. Se você é o que come, o quanto come, com quem come e de que forma, me responde: quem é você?