Por Nelson Luiz Pereira _ conselheiro editorial do OCP

A recente inauguração do novo Centro de Reabilitação Atitudes do Bem, da Apae de Jaraguá do Sul, é mais uma comprovação de que o mundo construído coletivamente é mais justo e transformador.

Por isso, qualquer esforço dessa natureza deve ser sempre enaltecido. Estamos nos reportando a uma realidade pouco conhecida pela sociedade global.

Pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da própria Organização das Nações Unidas (ONU), apontam que cerca de 15% da população mundial (mais de 1 bilhão) possui algum tipo de deficiência (física, sensorial, intelectual ou psicossocial).

Jaraguá do Sul também está inserida nessa realidade, porém, a absorve com dignidade e competência, porque há a convicção de que inclusão sempre será uma conquista de relevante sentido quando se vislumbra uma sociedade evoluída.

Exemplos como esse da Apae, fazem refletir sobre a dimensão da deficiência, além de conscientizar a sociedade acerca da igualdade de oportunidades, da garantia de direitos, da inclusão, dignidade e cidadania.

Uma obra, cuja sensibilidade e atitude dos envolvidos, demonstram que a verdadeira deficiência habita no preconceito, no descompromisso, nas velhas ideias, na falta de educação, conhecimento e respeito.

Entidades como a Apae sabem que a dissimulada desigualdade social e limitações de toda ordem por parte do Estado, ainda são ventos soprando contra à inclusão. Mas isso se reduz a brisa quando há parcerias, determinação, comprometimento e, sobretudo, amor ao próximo.

Registra-se, por fim, que todas as esferas da nossa sociedade (civil, pública e jurídica), se mobilizaram para viabilização dessa nova estrutura, traduzindo que a missão da Apae, em essência, não se restringe à entidade, mas pertença à coletividade.

 

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