Efetivação da segurança nas escolas catarinenses

Por: Editorial

25/05/2023 - 06:05

 

Ataques em escolas é um fenômeno que vem se intensificando no Brasil. Essa sombria realidade exige ações imediatas do poder público e da sociedade. Não há tempo para buscar, primeiramente, os motivos e tratamentos da violência, ficando a prevenção e proteção em segundo plano.

Vale reiterar o que já sustentamos aqui nesse espaço editorial: a máxima proteção tem que ser, sim, imediata e eficiente, pois, como bem apregoa o reconhecido jornalista Gilberto Dimenstein, “a paz não é algo natural do ser humano. Ela tem que ser construída.”

E sabemos que um dos principais caminhos para essa construção, é o investimento maciço em educação, algo deficiente no Brasil. Enquanto vivemos essa letargia, as comunidades do mal vêm se multiplicando, e já não se fazem recônditas ao porão da web, ou deep web. Essas criminosas comunidades estão, ousadamente, ascendendo a um patamar superior e mais visível.

Por isso, é preciso segurança nas escolas, mas, segurança em casa também, pois, esses facínoras brotam comumente na adolescência, cujos sujeitos são, vulneravelmente, doutrinados para o ódio pela ausência de lar.

O episódio ocorrido há 50 dias em Blumenau, com repercussão em todo mundo, desencadeou um movimento efetivo de segurança. O governo catarinense deu início a um trabalho integrado com as entidades de segurança.

Até o momento, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) já treinou 1.577 policiais militares e 41.219 profissionais da Educação (entre professores e instrutores) em todo o estado, com o protocolo e técnicas para defesa de possíveis ações criminosas. Louvável ação.