Acredito que qualquer empresário sabe o quão importante é a criatividade para seu negócio. Desde a criação de uma nova coleção, a apresentação de uma nova ideia, uma propaganda diferenciada para seus produtos, adoção de novos canais de venda, enfim, em tudo aplicamos criatividade.
Isso porque o pensamento criativo é algo inerente ao ser humano.
Em nosso dia a dia somos compelidos a tomar inúmeras decisões, como nos vestir, o que comer, o que falar, como nos portar nas interações sociais, nas rodas de conversa, nos negócios, enfim, a todo momento.
Essa necessidade de entender e aplicar um pensamento criativo é ainda mais importante nos negócios. Como acima demonstrei, utilizamos a criatividade para alavancagem e sustentação, pois em tudo a aplicamos.
Recentemente tive a oportunidade de ouvir essas ideias de quem entende do assunto, em um bate-papo do Projeto Antessala, com o Nelson Netto, CEO do Novale, nosso Centro de Inovação.
E há razão nisso. No universo jurídico a todo momento estamos desenvolvendo soluções criativas e inovadoras para atender demandas cada vez mais complexas e abrangentes.
Contudo a história nos mostra que mentes criativas, como a de Elon Muske, Steve Jobs, Bill Gates, Santos Dumont, Walt Disney, dentre tantos outros, obtém sucesso quando conseguem aplicar essa criatividade na prática. Idealizar e acreditar na ideia é importante, mas é necessário arregaçar as mangas e trabalhar.
Não à toa Thomas Edson nos deu a frase: “Genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração”.
Em qualquer empresa podemos estabelecer mecanismos e procedimentos para colaborar com a criatividade e, ainda mais importante, saber o que fazer com as ideias que são apresentadas.
Criação de grupos de inovação internos servem não para gerar ideias disruptivas espontâneas (como se espremendo o cérebro tudo de bom surgisse), mas sim, para que as ideias surgidas possam ser avaliadas, testadas, estressadas e, demonstrando que tem base sólida, desenvolver de modo organizado e com um propósito, uma finalidade.
Todos somos pensadores criativos, desde pequenos. Pergunte a qualquer criança sobre o seu mundo de brincadeiras e você vai entender o que quero dizer, aprendi muito sobre dragões e cavernas com o meu filho.
O grande desafio é o que fazer com essa criatividade inovadora! Quem nada faz, nada obtém. Tente, experimente, frustre-se e volte a tentar, o sucesso pode surgir a qualquer momento.
Artigo elaborado pelo advogado sócio Frederico Carlos Barni Hulbert, graduado em Direito pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB, com pós-graduação em Direito Civil pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB. Atua na área de Direito Ambiental, Civil, Empresarial e Terceiro Setor, da MMD Advogados.