“Laje nervurada: conheça as vantagens e desvantagens”

Por: Eixo 11

16/07/2019 - 17:07 - Atualizada em: 16/07/2019 - 17:58

Na realização de uma edificação que necessita vencer um grande vão e busca economia, a utilização de laje nervurada é uma boa solução, visto que esse tipo de estrutura utiliza em média 25 a 40% a menos de concreto e aço.

A laje nervurada é composta por um sistema de pequenas nervuras (vigas) de concreto armado, com espaçamentos regulares, formando uma grelha, assim a armadura (ferragem) fica localizada entre as nervuras. Essas nervuras são interligadas por uma camada de concreto.

Elas podem ser unidirecionais com armadura em uma direção (X) ou bidirecionais com armadura nas duas direções (X e Y).

A montagem da estrutura é feita com fôrmas tipo cubetas (uma espécie de bacia plástica montada de cabeça para baixo) ou blocos de EPS sob uma base de madeira.

A laje nervurada com cubetas proporciona o melhor acabamento, dando a possibilidade de deixar a estrutura aparente. Esta forma traz beleza em uma arquitetura contemporânea sem a necessidade forração.

Os blocos de EPS dispensam a locação de fôrmas cubetas e contribuem para melhor conforto térmico da edificação. Além de não acrescentar cargas na estrutura e pode ser usado o EPS reciclado classe F, contribuindo com o meio ambiente.

Conheça agora as principais vantagens e desvantagens desse método construtivo:

Vantagens:

  • Possibilita vencer grandes vãos;
  • Melhor aproveitamento do espaço devido à ausência de pilares;
  • Desforma mais rápida, a partir de 5 dias;
  • Obra mais limpa, sem resíduos de capas cerâmicas, entre outros;
  • Agilidade no processo construtivo;
  • Reduz o tempo de obra, resultando em economia.

Desvantagens:

  • Sua espessura, média de 20 a 50 cm em grandes vãos, necessita um pé-direito maior;
  • Exige maior planejamento para compatibilizar com os projetos complementares (instalações elétricas, hidrossanitárias, preventivas e etc);
  • Requer cuidado durante o processo de concretagem para evitar falhas (espaços vazios na estrutura).

Osni de Oliveira – Engenheiro Civil da Eixo 11 Arquitetura

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